Seguros - Consumidor deve ficar atento ao contratar seguro em lojas, diz especialista
O consumidor deve ficar atento ao contratar seguros em lojas. O alerta é do
advogado especialista na área de seguros, Gilberto de Jesus.
De acordo com ele, os consumidores devem observar se seguros como o de vida e
para cobrir furto do cartão estão sendo oferecidos por um vendedor ou por um
corretor. Isso porque, segundo o advogado, a primeira opção é ilegal, já que o
vendedor não está autorizado a comercializar seguros, como determina o Decreto
73/76.
“Pode-se dizer que a loja está agindo corretamente perante a lei, quando ela
utiliza seguradora, o corretor ou um preposto (que trabalha sob a supervisão do
corretor), durante o intermédio da venda”, explica o especialista, conforme
publicado pelo CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros).
Venda casada
Além de verificar quem está oferecendo o seguro, o consumidor deve prestar
atenção se não está ocorrendo venda casada, no caso das modalidades de proteção
financeira - que objetivam o pagamento de prestações ou a quitação do saldo
devedor de bens ou planos de financiamento adquiridos pelo segurado em situações
específicas. A prática é ilegal e se caracteriza pelo fato de que as lojas, ao
venderem o seu produto, se aproveitam para induzir o consumidor a contratar o
seguro.
Outro aspecto a ser observado pelo consumidor é o contrato, que deve ser
cuidadosamente examinado, para evitar um procedimento chamado de venda
agressiva.
“Por lidar com uma grande quantidade de pessoas, eles não informam os detalhes
do contrato. O nome desse procedimento é venda agressiva”.
Ainda conforme publicado pelo CQCS, cada vez mais, as lojas estão atraindo os
consumidores vendendo seguros a preços populares, a partir de R$ 1,99. Quando
observadas todas as regras, não há problema neste tipo de oferta. Entretanto, o
consumidor deve ficar atento para evitar dores de cabeça futuras.
Referência:
InfoMoney
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Autor:
Gladys Ferraz Magalhães
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