A construção de líderes é um processo gradativo e de consciência. O gestor de
pessoal é uma ponta fundamental no sucesso das estratégias da empresa. Sem um
bom líder, não há motivação, tampouco produtividade e muito menos
reconhecimento. Esses três pilares são capazes de tornarem uma ação ou simples
evento em sucesso pleno.A ambição de atingir mercados, metas e abocanhar
concorrentes tornam a empresa tão cega que os erros aparecem na base, na
estrutura, na gestão pessoal. Portanto, quem ainda não percebeu que a estratégia
das vendas e do negócio dependem da motivação está perdendo alguma fatia do
mercado ou patinando em ações erradas. Pois, o discurso da empresa não está
calcado apenas no planejamento e na criação de metas. É preciso incorporar a
alma nas ações. Primeiro credibilizar a equipe e ela o produto. Isso quer dizer,
legitimar no sentido de mostrar quão ela é capaz de promover avanços.
Esse gerenciamento deve estar alinhado com uma boa gestão pessoal. Mas por
quê? A resposta é simples: o ser humano é impulsionado pelo estímulo. Qualquer
organização é composta de pessoas capazes. Algumas são mau gerenciadas, nem
gerenciadas são. É nessa fluida engrenagem que o negócio é sustentado e
executado. Portanto, senhores do mercado, mãos a obra e olhos voltados à equipe.
Pois bem, se a motivação é a base da produção e o único estímulo que você
dispõe é o salário do funcionário, ele automaticamente vai produzir de acordo
com o que você paga. O endomarketing está na mesa para trazer resultados, não só
para comunicar. A comunicação é fundamental, principalmente aquela direcionada à
valorização do quadro efetivo. Mostrar que a equipe também é parte da mensagem é
algo genial, e hoje em dia fator de mudanças.
Não adianta fidelizar o consumidor, isso já descobrimos como fazer. A questão
é comprometer o público interno para que a imagem da corporação não tenha
ruídos, e todos que lá trabalham sejam realmente felizes e produtivos. Ao invés
de primeiramente cobrar metas, estimule o empenho.
Muitas apostam em premiações como viagens, bônus e prêmios em geral para quem
alcança a meta. Não é um erro. A questão, não é só entregar o prêmio ao
funcionário. O ideal seria reconhecer pessoalmente cada um que superou suas
metas individuais. Essa habilidade do gestor é o que chamamos de corpo a corpo.
Isso se faz sem gerar custos à organização. Um gesto de aperto de mãos, uma
salva de palmas, uma placa comemorativa ou uma notinha no jornal interno, custa
quanto? E significa quanto em retorno?
Ousar no mercado pode ser um risco, mas ousar internamente buscando o
comprometimento do setor pessoal jamais será arriscado. O marketing de
incentivo, portanto, não está baseado tão somente em premiações em valores, mas
também em inter pessoal. É normal encontrar funcionário que é top de vendas. Ele
recebe todo mês o bônus de recompensa. Mas o diretor mal sabe o nome dele.
Talvez, com ele valeria trocar o prêmio em papel, pelo abraço do chefe diante da
equipe, ou um jantar entre colegas.
Por isso, ao pensar em gerenciar o setor de recursos humanos, preste atenção
nas pessoas. Estão nelas as chaves do desempenho, o valor da empresa. Os
resultados tendem a aparecer com as novas técnicas na rotina do RH. Ouse,
credibilize, venda mais!