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Negócios / Empreendedorismo - Vai montar academia em casa? Especialista dá dicas para evitar prejuízos 

Data: 28/06/2010

 
 

Para quem está com a agenda apertada, mas com o orçamento de folga, ter uma academia na sala ao lado, dentro de casa, pode ser uma alternativa prática, que ainda permite um treinamento personalizado e mais adaptado às suas necessidades e ao seu preparo físico.

No entanto, antes de sair por aí comprando equipamentos e acessórios, o diretor pedagógico e de conteúdo da Fitness Brasil, Tavicco Moscatello, faz um alerta: sem a orientação de um profissional, o futuro praticante corre o risco de gastar mais do que deve e ainda pode adquirir itens supérfluos. “O consultor vai detectar a necessidade da pessoa e em que nível ela se encontra. Supondo que o cliente queira fazer um investimento financeiro baixo e não tenha grandes experiências com a atividade física. Então, ele não vai comprar equipamentos mais pesados, mas, sim, peças como elástico, uma fitball e alguns halteres com diferentes pesos”, explica.

Além de avaliar o custo-benefício na hora de comprar os aparelhos, ajustando o desejo de consumo da pessoa de montar uma academia com a necessidade de se manter em forma e saudável, o consultor deve conhecer bem o mercado, para pesquisar as marcas e indicar as que aliam preço e qualidade. Sobre essa questão, Moscatello observa que hoje, por exemplo, os equipamentos multifuncionais permitem economizar dinheiro e espaço. “Eles permitem que, em um único aparelho, a pessoa realize vários exercícios de diferentes grupos musculares. São bastante recomendáveis em termos de custo-benefício, porque dão a possibilidade de, em um pequeno espaço, ter uma versatilidade de prática muito grande”, comenta.

Para cada nível, aparelhos diferentes e preços também
Os multifuncionais, porém, não são indicados aos que acabaram de sair da fase sedentária, já que os aparelhos e acessórios a serem adquiridos dependem do nível do praticante. Assim, a academia torna-se uma espécie de investimento com aportes que vão aumentando de acordo com a evolução da pessoa.

Para quem está começando, o especialista recomenda a compra de pares de halteres com peso fixo, colchonete, fitball, bandagens elásticas e uma corda de pular. “Esse seria o mínimo indispensável para que a pessoa consiga fazer alguma atividade física”, comenta, acrescentando que o custo, neste caso, ficaria entre R$ 400 e R$ 500.

Esta fase, contudo, é a que mais necessita de orientação profissional, “dada a pequena experiência que a pessoa tem com a atividade física, somada ao fato de que esses equipamentos não são pré-programados, ou seja, não têm movimento conduzido por uma alavanca, o que facilita a realização dos exercícios”, observa o diretor pedagógico.

À medida que vai progredindo, o praticante precisa acrescentar mais aparelhos à sua academia particular. Na fase intermediária, o ideal é ter o aparelho multifuncional, que reúne várias estações com propostas de oito, dez ou até 12 exercícios. “Além disso, uma bicicleta ergométrica ou esteira ergométrica”, diz Moscatello. O gasto pode saltar para algo em torno de R$ 8 mil a R$ 15 mil, dependendo se a marca escolhida do aparelho for nacional ou importada.

Para um nível mais avançado – não só na parte física, mas também na financeira – o praticante pode colocar os chamados equipamentos modulares, que exigem um espaço maior, para acomodar quatro, cinco ou até seis deles. “Tem um módulo em que ele pode fazer a flex extensão do joelho, por exemplo, um outro módulo que faz as puxadas e remadas, um outro módulo que faz o trabalho de peitoral e deltóides. São equipamentos segregados, sendo que cada um pode executar alguns movimentos, mas não tantos como os funcionais”, explica Moscatello. Acrescentando à conta uma bicicleta ou esteira ergométrica, o praticante vai gastar de R$ 18 mil a R$ 40 mil.

O diretor pedagógico lembra ainda que os materiais são cumulativos: um praticante com nível intermediário ou avançado terá de ter também os aparelhos indicados ao iniciante.

Personal: cuidados ao contratar
Os valores estimados são só para a compra de equipamentos e acessórios e não incluem os gastos com a contratação de um personal trainer que, segundo o especialista, é fundamental para que o praticante atinja os resultados esperados, desde que seja um profissional realmente habilitado e bem escolhido.

E para evitar erros na hora da contratação do personal, o diretor pedagógico da Fitness Brasil dá as seguintes orientações:

  • Ele deve ser um profissional formado em Educação Física, com registro no Cref (Conselho Regional de Educação Física);
     
  • Procure conversar com pelo menos três profissionais diferentes, para poder saber o que eles têm a oferecer na prestação de serviços. “Existe o profissional que vai simplesmente trabalhar com aulas particulares e o profissional que trabalha com programas de treinamento personalizado, com foco na qualidade, no controle, no planejamento das atividades”, afirma Tavicco, completando que o personal preocupado em acompanhar a evolução do aluno deve apresentar planilhas de treinamento e executar avaliações físicas, além de relatórios sobre a qualidade do trabalho que vem sendo realizado. Também deve ter inteligência emocional para entender e motivar o praticante;
     
  • A pessoa só vai conhecer o tipo de trabalho desenvolvido pelo personal em uma reunião prévia. “Nunca contrate um profissional e comece já a treinar, e sim faça uma reunião prévia, para verificar se tem empatia com o personal e se ele está atualizado ou preso a práticas passadas”, recomenda o especialista;
     
  • Peça que o profissional dê referências de pessoas que tiveram ou têm treinamento com ele. “Aí o aluno em potencial pode descobrir um pouco mais como funciona o treinamento do personal”;
     
  • O personal deve, na apresentação da prestação de serviço, apresentar um modelo de contrato que inclua até dados como esquema de reposição de aulas, período de férias e de como são tratados os atrasos de ambas as partes. Tavicco acrescenta que o aluno deve até estabelecer em contrato a possibilidade de, após o primeiro mês, ter a opção de não continuar com a prestação de serviço. “Fica claro e justo para o profissional que está atendendo que ele precisa fazer o melhor para continuar a prestar o serviço. E nada melhor que o período de experiência para perceber isso”, finaliza.


 
Referência: InfoMoney
Autor: Ana Paula Ribeiro
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :