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Carreira / Emprego - Você é competitivo? Veja quando característica pode se tornar negativa 

Data: 05/04/2011

 
 

Em ambientes corporativos, profissionais competitivos geralmente conseguem se sobressair aos demais. Contudo, uma característica que, no mercado de trabalho atual, é considerada positiva pode se transformar em negativa se forem ultrapassados certos limites. Esses limites, segundo especialistas ouvidos pelo InfoMoney, esbarram principalmente na ética de cada profissão.

Nem todo profissional considerado competitivo possui essa característica de maneira saudável. Para o vice-presidente da De Bernt Entschev, Bernardo Entschev, a competitividade saudável respeita o desenvolvimento de todos que atuam em torno desse profissional competitivo. “Quando essa competitividade começa a prejudicar a equipe, não é interessante para a empresa, porque a equipe acaba sendo desmantelada”, afirma.

A competitividade extrema e prejudicial é aquela que leva o profissional a “puxar o tapete” de seus colegas, a fim de se destacar. “É a competitividade pela competitividade pura e simples”, considera a consultora de Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Juliana Saldanha. “Essa característica é saudável quando ela se alinha com o objetivo da empresa, se tornando um meio para elevar a produtividade”, acredita.

Para ela, um profissional competitivo que não ultrapassa os limites de seu cargo e profissão não enfrenta grandes problemas, por ter essa característica. Ao contrário: ele só ajuda a equipe a buscar por respostas mais rápidas e criativas. “A competitividade saudável melhora os resultados”, diz.

O competitivo
Embora seja clara a questão de existir uma competitividade prejudicial e uma saudável, nem todo mundo que busca resultados no ambiente de trabalho pode ser considerado competitivo. Para a psicóloga e psicoterapeuta Clarice Barbosa, o competitivo é persistente e gosta de desafios – características essenciais para lidar com o mercado que é igualmente competitivo.

Onde está o problema, então? No jogo de cintura desses profissionais. “Vivemos em uma sociedade competitiva. E muitos foram estimulados a competir desde pequenos. Aqueles que foram ensinados a competir olhando para o resultado final costumam desenvolver medo de serem rejeitados quando não conseguem vencer”, explica a especialista. “Eles se tornam competitivos, mas não sabem lidar com as frustrações”, completa Clarice.

Nessa facilidade ou não de lidar com os erros e acertos é que se encontra a raiz da competitividade saudável e da prejudicial. Aquele profissional que só visa à vitória, fará de tudo para que isso ocorra, ainda que alguém saia ferido no meio do caminho. “Ele perde a noção dos limites e os ultrapassa”, diz a psicóloga. Para Juliana, do Grupo Soma, é aí que a competitividade que poderia ajudar o profissional acaba atrapalhando. “Ele perde o foco e passa a agir pensando nele mesmo”.

E nem só o ambiente onde são criados tornam os profissionais cada vez mais competitivos. Para a consultora, as empresas estimulam essa competitividade. “Muitos profissionais têm remuneração variável. Isso já estimula essa característica”, reforça Juliana.

“Os competitivos são focados em resultado, são pessoas que verbalizam que vão lidar pelas metas”, reforça Entschev. “A regra do mercado é trazer resultado, por isso, esse mercado estimula cada vez mais essa competitividade”, afirma. Esse foco do mercado, aliado às elevações de nível cada vez mais rápidas, tem grande parcela de culpa na formação de profissionais competitivos ao extremo.

Estabelecendo limites
Não tem jeito, a competitividade é parte de nossa essência e, se não for, acabamos desenvolvendo essa característica ao longo do tempo. Por isso, é melhor mesmo concentrarmos essa energia de modo positivo tanto para o desenvolvimento profissional como pessoal. Para Entschev, existe um limite que deve ser imposto pela empresa.

“O profissional competitivo tem planejamento de carreira orientado para os resultados e tem os seus objetivos alinhados com os da empresa. É um profissional que tem visão de longo prazo, é automotivado e busca o autodesenvolvimento”, lembra Juliana. Por isso, é preciso que ele desenvolva essa característica sempre de olho nos limites da empresa e na sua ética profissional.

Clarice, por sua vez, lembra que, por trás da competitividade, existe uma vontade de crescer e isso é positivo. Por isso, ela não fala em limites e sim em “filtros”. “Esse filtro é a pessoa se perguntar se ela está indo além dos seus limites. O profissional precisa resgatar sua ética profissional”. Entschev reforça: “o excesso de competitividade não é atraente para o mercado”.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Camila F. de Mendonça
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