Os fundos são um tipo de condomínio de investidores, administrados por um
profissional (gestor) especializado. Neste condomínio, cada investidor coloca
quanto dinheiro quiser. A aplicação é feita por meio da compra de cotas, que
representam pedaços proporcionais do total do fundo. Por meio do valor da cota,
o investidor consegue acompanhar o rendimento do fundo e comparar com os valores
de fundos parecidos de outras instituições.
É um modelo de aplicação indicado, principalmente, para os investidores que
não querem ou não têm condições de administrar os próprios recursos. O cotista
repassa o trabalho de escolher onde aplicar os recursos para o gestor, que cobra
por esse serviço.
A carteira do fundo é o conjunto de produtos financeiros em que os recursos
desse condomínio serão investidos. Podem ser títulos públicos, títulos privados,
ações, recibos e bônus, entre outros. De acordo com a escolha da carteira, o
fundo será encaixado em uma das 11 categorias estabelecidas pela Anbid
(Associação Nacional dos Bancos de Investimento), entidade que controla o setor.
Para sair de um fundo, o investidor pede o resgate do dinheiro aplicado na
administradora. O Imposto de Renda é cobrado a cada seis meses em alguns casos e
na hora da saída do fundo (a alíquota incide sobre o valor total aplicado pelo
investidor). A alíquota e o prazo de recolhimento dependerá do tipo de fundo e
do tempo em que o dinheiro ficou investido (quanto mais tempo, menor a taxa).