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Carreira / Emprego - Informação não é poder! Veja como a falta de clareza causa o fracasso do líder 

Data: 20/05/2009

 
 

A reclamação número um de profissionais é a falta de clareza com relação às suas metas. Isto significa que todos sabem o que precisam fazer hoje, mas poucos sabem ao certo o porquê e aonde a empresa pretende chegar. Como consequência, os funcionários se empenham menos e, com o tempo, acabam desmotivados.

A verdade é que ninguém gosta de ser um mero "robô". Participar da tomada de decisões, bem como saber o sentido do seu trabalho, é essencial. Uma pesquisa realizada pelo PMI (Project Management Institute), com 400 empresas, corrobora com esses pressupostos. Uma pergunta foi feita aos profissionais participantes: "Quais habilidades faltam a seus gestores?". A resposta mais dada foi: "a habilidade de se comunicar".

Como a empresa perde tempo [e dinheiro]
"Se os funcionários não conhecem os objetivos maiores da empresa e as estratégias adotadas, eles não fazem mais do que olhar para o próprio umbigo, de forma que agregam pouco à organização. Esta, por sua vez, perde tempo e dinheiro, ao não disseminar informações importantes", explica o coordenador da pesquisa de Benchmarking do PMI, Américo Pinto.

Quando falta clareza ao profissional com relação a suas próprias metas, os projetos não dão certo, ou o resultado obtido não é o esperado pela direção da empresa. E não é uma questão de incompetência. Ao desconhecer seus objetivos de longo prazo, o funcionário pode muito bem andar para a direção oposta para a qual estão caminhando os gestores. Enquanto uns vão para a direita, outros escolhem ir para a esquerda. A empresa não é bem-sucedida e perde recursos. Situações como a descrita não são raras.

"Os atuais gestores não atendem mais àquilo que as empresas precisam, que é clareza e capacidade de se comunicar, antes de mais nada. Muitos deles retêm informações, porque acreditam que informação é poder. No final, acabam se prejudicando, porque seus subordinados não trabalham o todo, não realizam suas atividades dentro de um contexto", explica o diretor executivo do Insadi, Dieter Kelber.

"O pior é que há líderes que gostam de ter funcionários robôs, que cumprem ordens sem pensar muito. São gestores à moda antiga, atrasados no novo cenário de competitividade acirrada entre as empresas", acrescenta.

Falha começa na alta gestão
É possível que, em uma empresa na qual a retenção de informações é parte da cultura corporativa, a culpa seja da média gerência, que não quer dar espaço para ninguém crescer. "O que esse tipo de gestor não entende é que, se seus subordinados não crescerem, ele próprio nunca sairá do mesmo lugar", diz Kelber.

Porém, para Américo Pinto, do PMI, a principal responsabilidade pela comunicação da empresa é a alta gerência. "Se o principal gestor não faz questão de disseminar informações estratégicas, a comunicação não flui para as demais partes da pirâmide. O resultado é que cada um acaba fazendo o que bem entende", diz.

Mas ele acrescenta que isso é mais comum em médias e pequenas empresas, porque as grandes já estão avançadas no quesito comunicação. "Boa parte das grandes utilizam ferramentas tecnológicas, como softwares criados justamente para isso e intranet, para que a comunicação flua tanto verticalmente (do gestor para os subordinados) quanto horizontalmente (entre departamentos, de forma que estes trabalhem juntos em torno de um mesmo objetivo)".

Reunião não é perda de tempo!
Algumas empresas evitam ao máximo as reuniões, por conta do clichê disseminado no mundo corporativo de que elas são perda de tempo. A verdade, entretanto, é que reuniões são necessárias e é possível torná-las produtivas. "Porque alguns profissionais se utilizam desse canal de comunicação [a reunião] de forma equivocada, muitos desmoralizaram o papel desses encontros", diz o coordenador da pesquisa do PMI. "Mas, muitas vezes, as reuniões são absolutamente necessárias".

Ele lembra ainda que as reuniões não são a única forma de a empresa se comunicar com seus funcionários. "É possível promover algumas discussões por e-mail, por exemplo".

Por que gestores retêm informações?
Alguns dos motivos para a retenção de informações são: a ilusão de poder que elas proporcionam; o medo de os subordinados crescerem; a insegurança, por parte do gestor de médio escalão, de que os subordinados utilizem aquelas informações melhor do que ele próprio; a dificuldade de se comunicar com clareza, o que é uma competência ao mesmo tempo técnica e comportamental cada vez mais essencial aos líderes; e a facilidade de manipular funcionários "robôs", que não pensam.

Porém, a transparência nas empresas é importante porque: a rádio peão é muito mais rápida (o problema é que, muitas vezes, as informações divulgadas no corredor são completamente equivocadas); ao saber aonde a empresa quer chegar, o funcionário se dedica muito mais e os projetos têm mais chances de serem bem-sucedidos; os diversos departamentos podem tornar-se aliados, no lugar de inimigos, como costuma acontecer; a satisfação do público atendido aumenta; e a liderança informal é enfraquecida.

"É bom promover conversas e debates com os funcionários sistematicamente, de forma que informações úteis sejam disseminadas no dia a dia do trabalho. Assim, os profissionais vestem a camisa da empresa e do cliente", finaliza Kelber.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Karin Sato
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