Carreira / Emprego - Manual de sobrevivência no mercado de trabalho: seja visível, fácil e humano
Ter uma carreira de sucesso e se dar bem no mercado de trabalho não é das
tarefas mais fáceis hoje em dia. Afinal, as empresas estão procurando
super-profissionais, com características difíceis de encontrar em uma multidão.
Em primeiro lugar, elas querem alguém fácil e flexível. De acordo com a
vice-presidente da AAPSA (Associação Paulista dos Gestores de Pessoas), Erika
Knoblauch, no contexto atual, que é de muita competitividade entre as empresas,
os profissionais precisam estar preparados para assumir diferentes papéis nas
organizações e se adaptar às situações mais adversas, que podem ocorrer tanto
dentro da empresa quanto no ambiente macro, por exemplo, em âmbito econômico.
Manual de sobrevivência no mercado
Outra característica que pode salvar sua pele: seja humano. Isto é, saiba se
relacionar com pessoas. Estas, muitas vezes, serão totalmente diferentes de
você, bem como terão visão oposta com relação a determinados assuntos. Mas o
relacionamento interpessoal é essencial para sobreviver, não só em uma empresa
como também no seu ramo de atuação como um todo.
Quando você consegue manter um bom relacionamento com profissionais de sua área,
tem maior empregabilidade. Se um dia precisar de emprego, certamente surgirão
muitas oportunidades, porque as pessoas te conhecem e têm uma visão positiva
acerca de seu caráter e seu trabalho.
Por fim, seja visível. Não adianta encarar desafios profissionais e se esforçar
ao máximo para atingir as metas, se ninguém nota. Uma forma de ser reconhecido é
pedir um feedback para a chefia acerca do seu trabalho. Na ocasião, aproveite
para dar um feedback a respeito de seus projetos. Conte as dificuldades que
enfrentou e, de forma humilde, revele que está satisfeito por ter conseguido
transpô-las.
Outra ideia para ser visível é, de acordo com Erika, participar de grupos fora
da empresa, como associações de seu ramo de atuação, e dar palestras. "Isso
aumenta a visibilidade do profissional no mercado e não o deixa tão sozinho. É
uma segurança a mais", finaliza a vice-presidente da AAPSA.
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