Somos o que fazemos repetidamente. A excelência, então, não é um ato, mas um
hábito. (Aristóteles)
Com o iniciar deste terceiro milênio, enfrentamos múltiplos desafios; um deles é
a acirrada competitividade. O mercado exige que sejamos ótimos, caso contrário
seremos literalmente esmagados. Vivemos em um mundo globalizado, na era da
incerteza, e esta traz consigo grandes mudanças, sendo uma destas a de não
permitir que sejamos mais ou menos.
O investimento pesado, nos Recursos Humanos e na tecnologia da informação, se
tornou o grande aliado da organização que deseja pelo menos, sobreviver no
mercado, pois o conhecimento e a informação passam a ter uma nova conotação,
passando a ser os pilares da organização, gerando o rebento denominado
produtividade.
Neste mercado, inovação é uma palavra de conotação muito forte, e esta aparece
atrelada ao conhecimento e à informação, que juntas, são capazes de gerar
vantagem competitiva.
Neste cenário, o foco organizacional deverá ser verificado, analisado e
alterado, pois vivemos em um mundo recheado de mudanças e incertezas, exigindo
do colaborador e da organização a capacidade de compreensão e adequação no que
tange a este momento de transição. Algumas palavras deverão ser de fato
implementadas, não podendo ficar de fora do vocabulário organizacional, tais
como: integração, inter-relação e interação.
Em meio a tantas mudanças, incertezas e desafios, surge um novo perfil do
profissional, e o profissional tem que se adequar, isto se quiser também
sobreviver nesse mercado.
Este profissional tem que estar mais do que comprometido com a organização para
o qual exerce suas funções; este profissional deverá estar envolvido,
antevendo-se aos fatos. Além de preocupar-se com suas competências, buscando o
conhecimento, atualizando-se e qualificando-se sempre, tendo em vista a sua
contribuição para com a melhoria contínua da organização, agregando valor em
tudo que faz, e fazendo assim o diferencial, este profissional deverá
preocupar-se com suas habilidades técnicas e gerenciais, zelando por valores
éticos, pela integridade e pela transparência no que faz, avaliando sempre suas
atitudes, comportamentos e condutas, fazendo da reflexão sua rotina diária.
Gostar do que faz é pouco. Este profissional tem que realmente amar o que faz e
assim, tornando-se leve, o que poderia ser de fato, um fardo. É preciso ter sede
em querer fazer e fazer bem feito.
É necessária uma conscientização de que, nada mais é previsível, certo e/ou
estável; por isso, administrar uma organização se tornou um desafio
extraordinário e constante; portanto, a adaptação a este cenário se tornou fator
imprescindível para qualquer profissional e/ou organização, que queira pelo
menos, sobreviver neste mercado.
Em meio a este cenário competitivo, humildade, ousadia e energia se tornaram a
trilogia do momento, pois é preciso que se tenha humildade para reconhecer os
erros e realizar os acertos; humildade para reconhecer que não é dono da
verdade e que precisa atuar dentro da organização de forma mais amena,
realizando parcerias com todos os envolvidos no processo, procurando sempre
realizar o trabalho em equipe, pois assim terá um resultado grandioso. É preciso
que se tenha ousadia para alcançar as realizações, para fazer de fato acontecer,
e é preciso também que se tenha energia, disposição e muito fôlego para atuar
com afinco, dedicação e muita sabedoria, e assim alcançar a eficiência e
eficácia; caso contrário, correr-se-á sério risco de ser literalmente esmagado
pelo mercado, degolado e engolido pelo cenário que aí está.
É preciso romper com o passado e se predispor a mudar.