Em um mundo onde as informações navegam a trilhões de bytes por
segundo, o conhecimento é o diferencial entre sucesso e fracasso, vitória e
derrota, empresas e pessoas. E saber como expressar seus conhecimentos e
habilidades, demonstra ótimas competências e ampla possibilidade de ascensão no
mundo corporativo.
Competências são ações esperadas de maneira diferente para cada nível de
gestão que o profissional está ou almeja alcançar para desempenho de cada
função. O executivo moderno tem que conseguir transformar as informações que
possui em atitudes que tragam resultados esperados pela empresa.
Existem várias competências, tais como, liderança, trabalho em equipe,
atitude, comunicação, pontualidade, negociação, visão de futuro, criatividade e
entre outras. É óbvio que ninguém é bom em tudo, e será muito difícil encontrar
alguém com todas elas, mas será que conseguiremos ter profissionais assim em
todos os níveis da corporação? A resposta é: nem sempre. Teremos sim os
capacitados em 80% da companhia, porém teremos que possuir nos outros 20%;
talentos, líderes, pessoas automotivadas para operar a parte estratégica dos
negócios. Essa divisão é conhecida como curva de Pareto, ou
seja, 80% dos resultados são gerados por apenas 20% dos seus agentes.
Esses "agentes" têm que ser os "fora de série" da empresa, executivos ou até
mesmo colaboradores que enxergam o impossível, que vão em frente, independentes
da situação ou direção do vento. Esses profissionais andam sozinhos e ainda
desenvolvem nas equipes competências como busca por conhecimento,
relacionamento, liderança, entre outras.
Eles não precisam de argumentos, pois estão à frente de sua era, trabalham
com dados completos, informações atuais e futuras tendências, direcionamento de
mercado, sem nunca esquecer os valores humanos.
Cada competência aprimorada pelos executivos de hoje faz a diferença neste
tempo de transformações constantes e desafios cada vez maiores. Para cada novo
cenário, uma nova oportunidade de fazer a diferença; cada competência aprimorada
será de grande valia nestes tempos de crise.
Se cada profissional tiver uma visão clara dos objetivos da empresa e dos
planos de crescimento da corporação, sem dúvida, guiará sua equipe a seguir o
mesmo rumo, fortalecerá suas competências básicas e desenvolverá competências
mais complexas para soluções inovadoras dentro dos problemas da empresa. Se a
equipe tiver enfoque analítico à frente de problemas e situações adversas, será
mais fácil resolver crises, antes que tragam impacto ao seu grupo ou à sua área.
Cada líder deve ter suas competências bem claras, porque refletirão atitudes
em sua administração, no modo como comanda sua equipe, pois somente o próprio
profissional é quem pode "brecar" seu desenvolvimento. Mesmo que não exista
"empresabilidade" onde trabalha, ele pode por si só buscar aprimoramento de
competências fora do ambiente de trabalho. E se isso acontecer nós já sabemos o
final da história: com a falta de talentos no mercado, rapidamente outra empresa
"hunteará" esse profissional.
Sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos o tempo todo.
Todo talento sabe que precisa constantemente "pedalar" para não cair da
bicicleta, ou seja, buscar aprimoramento sempre, cada dia aprender novas coisas,
trocar experiências, conhecer novas pessoas.
Novos líderes na ânsia de mostrar serviço cometem um erro fatal e até
infantil: tentar aprender tudo rapidamente. Aprendizado esse sem uma base
sólida, sem análises de viabilidade, planejamento a curto e médio prazo. Novos
executivos com salto alto, com pseudo-estratégias, sem agilidade nas decisões,
atendimento sem precisão, sem pós-venda, e uma infinidade de atitudes antilucro,
tudo isso por terem pressa para serem os "super competentes".
As empresas não perdoam erros. O novo líder segura os elefantes e ainda não
deixa passar as formigas. Busca sempre melhorar em todos os aspectos de sua vida
profissional, pessoal, financeira, emocional e assim por diante. Será que na sua
corrida para a excelência existe linha de chegada? Sucesso sempre.