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Carreira / Emprego - Escola de líderes 

Data: 03/08/2009

 
 

Liderança. Existem muitas informações sobre liderança, como desenvolvê-la, exemplos de líderes eficazes, biografias, entre outras. Todos esses dados e estudos são importantíssimos para aumentarmos o conhecimento a respeito dessa temática. Contudo, o que quero reforçar aqui é a aplicabilidade, a praticidade de colocarmos em ação tudo o que achamos prioritário das coisas aprendidas nos livros, nas revistas, nos jornais, nas pesquisas, nos MBA´s e nos exemplos de vida.

Líderes. Nas palavras de H.S.M Burns compilada no livro de citações Hombre de Exito, "Um bom gerente é aquele que não se preocupa com sua própria carreira, mas com a daqueles que trabalham para ele". Parece ser esta a "nova" postura descoberta pelas empresas hoje. O líder que aglutina pessoas observando os talentos e as competências de cada uma para colocá-las em favor dos objetivos e das metas, no lugar certo, na equipe certa, na tarefa mais adequada para ela.

Líder-educador. O líder que educa, sendo transparente ao trazer informações tanto das qualidades da equipe quanto das atitudes individuais ou grupais que precisam ser melhoradas. Se preocupa com o desenvolvimento e a qualidade de vida de seus parceiros de trabalho. Intimamente sabe que seu "jeitão de ser" nas relações interpessoais pode servir de modelo e exemplo para quem está ao seu redor. Da mesma forma se mantém aberto para aprender com os outros.

Realidade. Agora, devemos ser bastante sinceros em admitir que educar-se para assumir uma postura mais de líder-educador e aglutinador é bastante trabalhoso quando não se tem um temperamento mais sociável e pacífico, da anticonflituosidade. Ou até mesmo, e isto é pior, quando não existe um querer real da diretoria. Mas, mesmo assim, você pode escolher quem quer ser e como quer ser.

Anticonflituosidade. O que dificulta mais na formação do líder-educador aglutinador são os emocionalismos exacerbados. Esses não contribuem nem um pouco para um temperamento anticonflituoso. Um exemplo disto é a famosa irritação. "Estava tão bem hoje! Fulano veio e me tirou do sério, fiquei irritado!". Quem já não ouviu ou passou por isto? Em primeiro lugar, não foi o outro que te deixou irritado, foi você quem sentiu irritação. Em segundo, você se irritou porque tem baixa tolerância para compreender as imaturidades da outra pessoa, e se tem isto, também está sendo imaturo. Simples assim.

Imaturidades. Atitudes imaturas emocionalmente como raiva, irritação, medo, inseguranças, arrogância, prepotência, infantilismos, "tremer a mão", vaidades - "o querer estar sempre certo ou ganhar" -, ou a defesa do indefensável (egoísmos) de querer sempre ter a última palavra, geralmente fazem com que a comunicação entre as pessoas fique truncada e falhe. Sendo que, antes disto ocorrer, houve uma má interpretação da informação, seja ela qual for. Aí ocorrem os conflitos.

Escola de Líderes. A idéia da Escola de Líderes é trabalhar o desenvolvimento dos profissionais que atuam em funções de liderança ou na formação de líderes em seus aspectos intrapessoal, interpessoal e intergrupal. O objetivo é a ampliação do autodiscernimento em seu estilo de manifestação singular, levando em consideração as repercussões que este estilo gera nos ambientes de trabalho e da vida pessoal.

Variáveis. Na Escola são experimentadas diversas situações vivenciais que servem de laboratório de aprendizagem e de autoconhecimento. O participante passa a perceber as emoções que travam uma melhor manifestação de sua liderança; seu estilo de liderar; seu estilo de comunicação; traços pessoais fortes e traços a melhorar; qualidades que não conhecia; além de técnicas práticas para fazer a reciclagem de suas atitudes e modus operandi.

Reciclagem. Rollo May em seu livro O Homem em Busca de Si Mesmo diz: "Liberdade é a capacidade de o homem contribuir para a sua própria evolução". Já tive experiência de implantar a filosofia da Escola em quatro empresas e os resultados são imediatos, entretanto, é preciso que haja acompanhamento da equipe de Gestão de Pessoas ou coaching nos três meses após a Escola para que as pessoas fixem o hábito do autodidatismo e da autocrítica. Quando o líder toma gosto pela reciclagem pessoal, não há mais como retroceder, porque ele vê os resultados em seu dia-a-dia e aí não precisa mais que outras pessoas o estimulem para se desenvolver. Passa a contribuir para que outros profissionais se desenvolvam também.



 
Referência: RH.com.br
Autor: Simone Zolet
Aprenda mais !!!
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