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Carreira / Emprego - Novos líderes para uma nova realidade 

Data: 09/11/2009

 
 

Este tema é uma tentativa de pensar a respeito dos desafios que enfrentará o mundo corporativo no presente século, assim como uma busca na identificação de novos caminhos a serem percorridos pela liderança. Redundante seria dizer que o mundo está em constante transformação, porém necessário, pois, as mudanças, que ocorrem no mundo corporativo, juntamente com as novas descobertas, principalmente na área tecnológica, têm sido a base de lançamento de todas as modificações ocorrentes.

Diante dessa nova realidade, encontra-se aquela que em meu entendimento é a peça chave no jogo administrativo: a liderança. São os líderes que podem ou não, tirar os objetivos e as metas dos planejamentos, e incorporá-los à prática diária. São eles que possuem o maior poder de influência na conjuntura organizacional. Portanto, cabe à liderança o principal papel articulador nessa nova "virada de mesa". Para isso, é necessário:

- Desvincular a liderança da função. A primeira mudança estabelecida, nessa nova realidade, é que todos precisam exercer a liderança, independente da função em que atuam. Recentemente, em uma determinada empresa, em uma reunião com membros de Recursos Humanos, um gerente assim se expressou: "O meu negócio é cuidar do processo e da produção, não quero saber de gente". Nem mesmo diante da argumentação do pessoal de RH - de que é impossível administrar processos e produção sem administrar pessoas - o gerente mudou de opinião e atitudes. Vocês querem saber qual foi o resultado? O executivo não permaneceu muito tempo naquela organização. Infelizmente, este tem sido o pecado capital de muitas companhias, que tem ótimos profissionais técnicos, porém, péssimos líderes.

- Uma atuação integrada de liderança. A departamentalização nas organizações trouxe benefícios e malefícios junto com sua instituição. Um dos seus maiores problemas é a isenção de responsabilidade do que acontece em outros setores da companhia. Repartiram o bolo e o campo de influência foi reduzido a minúsculas partes. Alguns chegam aos extremos de torcerem para que os outros departamentos se prejudiquem, para que o deles se sobressaia. É o cúmulo da insensatez. A empresa é uma só e deve-se ter uma perspectiva de ajuntamento, de integração das partes num projeto único de missão. Afinal, isto não é visão sistêmica? O líder precisa enxergar além da sua "fatia de bolo" e ampliar sua boa influência por toda organização.

- Subjugar o ego aos objetivos da liderança. O ser humano é uma complexidade e todos nós sabemos disso, porém, muitas pessoas evidenciam claramente que não sabem lidar com o poder e com a concorrência. E o lugar onde mais ocorre a guerra dos egos é a empresa.

Muitos, iludidos pelo cargo da qual foram investidos, pensam ser algum "deus" ou oriundo de casta superior. Alguns chegam ao ridículo de exigirem ser chamado de doutor, manager, engenheiro e assim por diante; querem ser reconhecidos em vez de serem considerados. Outro aspecto nocivo às organizações tem sido as "intrigas palacianas" entre gerentes, engenheiros, supervisores. Cada um querendo ser o melhor em detrimento do fracasso do outro, dando um péssimo exemplo às demais pessoas.

Estes ainda não abriram os olhos para a nova realidade, que exige novos líderes, que não sustentam sua influência à base de autoritarismo, distanciamentos, imposições e conceitos pessoais egocêntricos. Ninguém é contratado por uma empresa para satisfazer seus desejos pessoais, mas sim, para conduzir a organização a atingir seus objetivos e metas, e extrair dos colaboradores todo potencial possível.

A base de uma liderança que atenda às novas realidades passa pelo relacionamento integral com os liderados, pelas transparências das ações, pela pura consciência das intenções, pela compreensão que não "somos", mas "estamos" em funções importantes, mas elas não perdurarão pela eternidade. Pergunte isso para alguém que um dia pensou que "era" e não "estava", e que hoje não "está" mais, e agora entende que nada "é".

Novos líderes para uma nova realidade é o clamor das organizações, que se vê diante de novos desafios constantemente e carece de líderes que estejam antenados e sintonizando-se com as mudanças. Todos nós, com certeza, podemos ser, se pensarmos um pouco menos em nós.



 
Referência: RH.com.br
Autor: Valdemir José Francisco
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