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Carreira / Emprego - Carreira em Y: acomodação ou valorização profissional 

Data: 16/11/2009

 
 

Cada vez mais as organizações sentem a importância de medir e alinhar os conhecimentos técnicos e pessoais de seus colaboradores com seu planejamento estratégico. A gestão de competências e habilidades trouxe de volta a expressão "plano de carreira", ao identificar metodologicamente a existência daqueles profissionais técnicos especializados sem perfil gerencial, mas que são fundamentais para o sucesso dos negócios.

A antiga visão nos remete a algo antiquado, do qual os planos de cargos e salários se fundamentam nas antigas estruturas, em que a ascensão profissional só se torna possível por meio da promoção a cargos gerenciais e aos técnicos a acomodação numa estrutura de carreiras que não traz benefícios. Dessa forma, provoca rigidez para a gestão de Recursos Humanos frente a obrigações trabalhistas assumidas, aumento da folha de pagamento, envelhecimento do quadro de colaboradores - entre outros aspectos.

Ocorre que, em tempos de novas arquiteturas funcionais, é preciso criar alternativas mais criativas para contemplar a carreira técnica e a gerencial, sem que uma se sobreponha necessariamente à outra, especialmente em organizações de tecnologia ou de conhecimento.

Uma nova leitura é feita, e a gestão de carreira em "Y" - ou gestão de carreiras paralelas - toma novos contornos, adequando os projetos de desenvolvimento das pessoas ao projeto de desenvolvimento da empresa. Essa nova visão deve estimular e dar suporte para que as pessoas planejem seu futuro profissional, evitando ao máximo a perda de capacidade técnica e gerencial. Incentivar o aperfeiçoamento, tanto técnico como gerencial, em função das vocações e aspirações individuais evita a velha máxima "perdemos um grande técnico e ganhamos um péssimo gerente", e ajuda nas ações de planejamento de RH.

Um "plano" adequado deve propor a criação de duas carreiras fundamentais - a de executivo e a de profissional -, com equidade e estendida até o mais alto nível hierárquico, de forma que o colaborador da área técnica não vislumbre uma posição gerencial como única forma de ascensão. A empresa também deve estabelecer critérios de migração de funções, e os parâmetros para o funcionamento da carreira devem envolver amplas discussões entre os profissionais e os gestores abrangidos pelo sistema - muitas organizações que já possuem programas de sucesso mantêm comitês de avaliação e validação do método. Requer, também, a formação e a implementação de um sistema de desenvolvimento com algumas diretrizes:

* Para a carreira de executivo
1. Cultura contextual.
2. Desenvolvimento relacionado às funções gerenciais em seus aspectos gerais (planejamento, organização, motivação, inovação, controle, decisão, entre outros).
3. Desenvolvimento relacionado ao aspecto funcional ou específico da posição (Finanças, Vendas, Marketing, Logística, RH, e assim por diante).

* Para a carreira de profissional
1. Cultura contextual.
2. Desenvolvimento relacionado à aplicação de conhecimentos técnico-científicos na solução de problemas.

Os dois segmentos de carreira também deverão contar com instrumentos de avaliação de expertise, performance e provimento de ferramentas de autodesenvolvimento, bem como devem estar alinhados estrategicamente ao negócio da organização. Por fim, na definição da carreira, é importante para a empresa e para o colaborador identificar quais são as suas reais necessidades e particularidades e, a partir daí, encontrar a melhor opção - uma vez que não existe alternativa ideal e sim a mais adequada para cada ambiente e situação.



 
Referência: RH.com.br
Autor: Mário Fagundes
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