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Negócios / Empreendedorismo - Chega de controle! 

Data: 19/12/2008

 
 

A sociedade é dinâmica e as organizações não podem ser diferentes, o que significa que elas devem estar arranjadas de tal forma, que permita o acompanhamento das mudanças para assegurar à própria organização sobreviver, crescer, cumprir sua função social e econômica.

Diante da competição global, as empresas têm sido fortes em montar visões e estratégias e, para atingir seus objetivos, os gerentes passaram a utilizar expressões como confiança, criatividade, trabalho em equipe, cooperação, proatividade, etc. como requisitos básicos para a contratação e manutenção de profissionais nos seus quadros. Entretanto, estas ações não são suficientes para assegurar os resultados desejados. Por que? Há um paradoxo em querer obter resultados diferentes sem mudança de atitudes, e muitas vezes os gestores não se dão conta disso. Como obter criatividade, cooperação e criatividade sem dar liberdade de ação às pessoas? Essas transformações passaram a exigir um novo perfil do gestor.

Para o exercício dessas práticas é necessário que a organização seja vista sob uma ótica mais sistêmica, holística, integrada e que as lideranças estejam preparadas para sair do padrão de controle e aprendam a lidar com as pessoas sob um novo enfoque. Os gestores que ainda não desenvolveram esse perfil necessitam se utilizar cada vez mais da função controle, que é a maneira convencional para se obter ação nas organizações e não conseguem perceber que dificilmente poderiam controlar tudo e todas as pessoas no seu ambiente de trabalho e então criam o "controle do controle", que gera hiatos entre as áreas, provoca cisões, dificulta o processo de integração e produz um modelo de gestão fragmentado, não sistêmico.

É preciso ampliar a visão trazida pelo novo paradigma que mostra que a ordem necessária para que as ações ocorram é completamente diferente de controle. Todo o sistema vivo - e as organizações o são - tem, naturalmente, uma "ordem interior". A percepção dessa "ordem interior" faz com que as coisas funcionem sistemicamente. Esse novo paradigma leva a que se transcenda a premissa que afirma que é preciso constantemente dizer às pessoas o que devem fazer. A ordem inerente emerge a partir da liberdade que se dá às pessoas, baseada na compreensão de que são os princípios e valores nobres incorporados pela organização que irão ordenar e dignificar o seu comportamento - e não o mero controle de procedimentos.

É preciso criar condições para que se desenvolva no ambiente uma massa crítica qualitativa na organização. Massa crítica qualitativa é a "orquestração inteligente de princípios/valores claramente definidos, livres para se manifestar no sistema, auto-expressão resultante de um ambiente qualificado por valores e princípios elevados compartilhados". Para tanto, a liderança deve assegurar que os padrões corretos estejam nos lugares certos. Esses padrões são os princípios, valores e premissas que direcionam o comportamento.

Como ajudar as lideranças e a organização nesse processo? Inicialmente, é preciso prepará-las para enxergar o paradoxo em que estão atuando. O primeiro passo para a mudança é perceber onde se está e o que precisa ser modificado para se chegar ao ponto desejado. Esse processo, desenvolvido através de coaching para os líderes, requer geração de confiança e também implica em mudanças de atitude por parte dos consultores em gestão de pessoas (o RH da organização).

Nesse movimento, cada passo é de grande importância e por isso mesmo, este tema merece ser tratado no próximo artigo. Até lá!



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: Denide Pereira Santos
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :