Finanças pessoais - Educação Financeira: quanto mais cedo, melhor!
O Brasil passa atualmente por um grande momento. Um momento ímpar, onde as
pessoas começam a entender, algumas a duras penas, que o controle dos gastos em
prol da realização dos sonhos é o que realmente funciona quando o assunto são as
finanças da casa. Descobrimos, ainda que lentamente, que a independência
financeira é viável e que gerações de endividados podem se transformar, com
determinação e disciplina, em investidores. A verdade é que todos podemos
transformar a preguiça em resultados, mas quanto mais cedo começar, melhor. Não
é?
Nestas semanas que antecedem o Natal, nosso foco está voltado para uma
importante constatação: tudo Isso é possível desde que tenhamos a oportunidade
de escolher. E, quando falamos em escolhas, falamos imediatamente de
conhecimento, que, mesmo de forma indireta, está muito mais acessível. Existem
bons livros, bons sites e blogs, boas revistas e etc.
Mas, ainda a despeito do quanto já melhoramos, ainda existe um gargalo que, no
meu modo de ver, é o principal problema do país na gestão de milhares de
“analfabetos” financeiros: falta o foco na educação financeira desde os
primeiros contatos com a escola.
Há mundo perfeito?
Não é segredo pra ninguém que a educação no Brasil é algo quase surreal. O
ensino funciona como a velha expressão prática do jeitinho brasileiro.
Infelizmente, muitos professores “fingem” que ensinam e os alunos “fingem” que
aprendem. Antes que eu seja bombardeado, é verdade que existem exceções e que o
professor é, em geral, pouco valorizado.
Além disso, existe todo um sistema falho na educação básica, que não oferece
condições mínimas nem para o aluno, nem para o professor. A verdade é que não
existe mundo perfeito, mas existe a consciência que estamos longe do aceitável.
Pensando nessa maneira, existem algumas boas iniciativas, infelizmente ainda
isoladas, que buscam diferenciar e capacitar os alunos para a vida e para o
mundo.
Oportunidades e diferenciais
Dentro dessa linha surge uma grande oportunidade de levar para a sala de aula o
ensino e a prática da educação financeira, fazendo com que as crianças tenham
acesso às práticas inteligentes de lidar com dinheiro, empreendedorismo,
controle e planejamento desde o ensino fundamental até a formação média.
Cabe destacar que, justamente com este objetivo, encontramos um dos primeiros
livros de educação financeira para crianças. Trata-se do livro “O Menino do
Dinheiro”, que mistura a história real da vida de seu autor, Reinaldo Domingos
(Presidente do Instituto DiSOP), com lições valiosas de educação financeira:
“O menino do dinheiro é um garotinho que, mesmo muito pequenino, sabe o que quer
e aprende a real importância de guardar suas moedinhas a fim de realizar os
próprios sonhos. Em seu aniversário, ele recebe de sua mãe, a Dona Previdência,
seu primeiro cofrinho e, com ele, a primeira lição sobre como lidar com sua
pequena mesada.
Mas, é na escola, com seu professor Reymonei, que o menino conhece a metodologia
DiSOP que o faz transformar a vida financeira de sua família, principalmente a
de seu pai, o Senhor Desprevenido, que finalmente aprende a diagnosticar seus
gastos, enxergar seus sonhos, lutar por eles, a orçar e a poupar seus ganhos.”
É legal lembrar que o autor está doando parte dos direitos autorais para a
Fundação Rotary Internacional (para combater a paralisia infantil no mundo) e
outra para o Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). O
Dinheirama mais uma vez cumpre importante papel, divulgando iniciativas que
realmente podem mudar a vida de muitos brasileiros. Parabéns Reinaldo e Editora
Gente.
Compre o livro neste fim de ano e o dê de presente para seus amigos e entes
queridos. Assim, você estará levando a educação financeira de forma divertida
para quem você gosta e ao mesmo tempo contribuindo com duas instituições que
realizam grandes e reconhecidos trabalhos sociais. E se você é autor de obras
neste sentido e/ou conhece outras iniciativas como esta, deixe seu comentário e
envie o material para nós. Faremos questão de divulgá-los.
Educação financeira também na escola
Fiquei sabendo que as escolas que tiverem interesse em colocar na grade
curricular a educação financeira, terão oportunidade de levar o projeto piloto
que o Instituto DiSOP está desenvolvendo, através das adaptações pedagógicas dos
livros “O Menino do Dinheiro” (para uso nos ensinos fundamentais I e II) e
“Terapia Financeira” (para o ensino médio). Este site traz mais detalhes.
Todos podemos fazer a diferença, viram? E você, o que anda fazendo pela educação
financeira de seus filhos, netos, familiares e amigos?
Referência:
dinheirama.com
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