O maior gasto dos condomínios muitas vezes é com a água
consumida pelos moradores e utilizada na limpeza de áreas comuns. Geradora de
grandes discussões nas reuniões com o síndico, muitos edifícios não sabem mais
quais medidas tomar para diminuir a conta de água.
Consertar vazamentos assim que detectados, diminuir o tempo nos banhos e lavar
as áreas comuns com baldes. Caso todas estas medidas já tenham sido tomadas,
veja abaixo como é calculado o preço da conta de água e como economizar a partir
dela.
Valor Cobrado
A Sabesp cobra valores fixados para a quantidade em m3 de água utilizada no
condomínio. O preço por m3 varia de acordo com o volume que é consumido, a
partir de uma quantia mínima de R$ 4,04 - correspondente ao gasto mensal de 10
m3 na cidade de São Paulo.
Isso significa que, nos dez primeiros m3 de água consumida, você pagará R$ 0,40.
Já o valor entre 11m3 e 20m3 é de R$ 0,70/m3. Esse valor, porém, vai aumentando
a medida que o consumo aumenta.
Quanto mais o consumidor gastar, mais caro será o valor por m3 de água. Quem
gasta acima de 50 m3 mensais paga o equivalente a R$ 3,89 por m3.
Controle olhando a conta
A cada mês, um funcionário da companhia de abastecimento passa no condomínio
para anotar os números do hidrômetro - aparelho que mede a quantidade de água
consumida. Preste atenção na data e no valor da leitura.
Isso porque, o valor atual menos o último registrado representa a quantidade de
água consumida. Faça uma análise na metade do mês. Caso você tenha percebido que
o consumo já superou o anterior, mande uma carta aos condôminos pedindo para que
diminuam os gastos, ou tente evitar o uso do recurso.
Além disso, tente manter sempre seu gasto em uma média: quando ele for muito
maior do que o normalmente registrado, pode ser indício de algum vazamento.
Cadastro na Sabesp
Para que a cobrança por m3 seja justa, aconselha-se o cadastro correto do
condomínio na Sabesp, para que ele não seja considerado um cliente de alto
consumo.
O Cadastro por Economia beneficia a maioria dos condomínios na região atendida
pela empresa porque não considera o edifício como um consumidor único, mas sim
como um conjunto de vários consumidores individuais.