Antigamente todos tinham uma cartilha obrigatória para o desenvolvimento da
escrita, não somente para aprender sobre a lógica do alfabeto, mas também para
formatar a própria caligrafia, iniciando-se pelo esforço de cada um, com ou sem
suporte, as regras para obtenção pratica da consolidação da identidade e
personalidade.
Nossos resultados, tal como o esforço e dedicação às cartilhas, estão no meio
dos exercícios, das borrachas, dos lápis que quebram e desafios que para serem
superados, exigem pelo continuar, pois a dedicação e perseverança devem
persistir para que as probabilidades estejam mais próximas ao que pretendem
construir.
Muitas vezes é melhor viver errando, pois isso é quase sempre sinônimo de
quem tenta fazer, do que quase nunca ter tido a chance e estar sempre
despreparado caso isso ocorra, pois a grande formação é derivada da quantidade e
valorização aos próprios obstáculos desafiados, enfrentados e vencidos.
Quando sonhamos é porque de alguma forma, existe algo que ainda mantemos
saudade, ou coisas que ainda não se encontram resolvidas ou satisfeitas.
Nossos problemas não são os sonhos, mas as formas como vamos enfrentar o que
ainda restam deles quando acordamos, pois tal como nos contos infantis,
dividimos nossos tempos entre imaginário (produção do super nós mesmos) e com os
fatos que temos que absorver para que o dia a dia tenha sua parte superada.
Entenda que vencer não é se livrar dos problemas, mas aprender a negociá-los
de forma que não impeçam os espaços aonde acreditamos existirem oportunidades.
O exercício da lógica, enriquece a produtividade e por conseqüência a
qualidade evolutiva das nossas ações, fazendo-nos dar credibilidade e confiança
aos próprios objetivos, que se iniciam sempre quando criamos manobras para
solucionar ou contornar obstáculos.
Nunca tive sucesso na arte da caligrafia, mas aprendi o alfabeto, e por sorte
o mundo muda, veio datilografia decorei as letras das teclas, veio a informática
e mais uma vez o papel já não era tão importante. De alguma forma nossas lições
quando com determinação, contornam as falhas até que possamos enxergar o que
somos e podemos fazer de melhor.
Tudo isso se repete, todo dia, já que dia após dia nos defrontamos com nós
mesmos, podemos ser iguais ao que éramos, viver dos passados ou superarmos os
próprios medos em meios a novas atitudes e a novos esforços, que incluindo novas
analises, ficam pela dependência das ações e dos motivos para justificá-las em
importância.
Quando tentamos e iniciamos, mesmo quando morosos nos resultados, de certo
começamos a perceber que elefantes, quando vistos por outros ângulos podem ser
meras formiguinhas.