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Carreira / Emprego - Pare de reclamar  

Data: 12/12/2008

 
 

Não agüenta mais seu emprego? Você não está sozinho. Estudo divulgado nos Estados Unidos mostra que 87% da força de trabalho não está nada satisfeita com seu ganha-pão. No site de relacionamentos Orkut, também não falta gente reclamando da empresa, do chefe e dos colegas de escritório (veja o quadro Eu Odeio Meu Emprego!). O motivo de tanta frustração é, principalmente, a falta de autonomia e reconhecimento.

Foi a essa conclusão que chegou a consultora norte-americana Jane Boucher, autora do livro How to Love the Job You Hate ('Como amar o emprego que você odeia', sem tradução no Brasil). Segundo ela, o que os profissionais mais querem é ter liberdade para trabalhar e sentir que o que fazem é importante. Quando isso não acontece, vem o desânimo e, em alguns casos, a revolta. Se esse é o seu caso, nem pense em sair por aí xingando tudo e todos. Nessas horas, o ideal é fazer exatamente o contrário: assumir sua parcela de responsabilidade pelo que está acontecendo. ' Não adianta esbravejar contra o mundo e se considerar injustiçado. Nenhum emprego fica tão ruim da noite para o dia', diz o headhunter Francisco Britto, da Boyden,multinacional da área de recolocação.

Segundo o consultor José Augusto Minarelli, presidente da Lens&Minarelli, em São Paulo, é normal se sentir desmotivado quando você passa alguns anos no mesmo cargo, sem novidades significativas na carreira. O problema é quando você só consegue enxergar o que existe de ruim e se acomoda nessa situação. 'O sentimento de frustração com o trabalho pode se tornar tão destruidor que muita gente procura uma válvula de escape no álcool ou nas drogas', diz o consultor Luiz Fernando Garcia, da Render Capacitação, também de São Paulo.

Essa postura negativa e acomodada também traz prejuízos para as empresas: a produtividade cai, aumenta o índice de absenteísmo e a frustração contamina outras pessoas da equipe. Demitir um profissional nesse estado também não é bom, porque envolve custos com o desligamento, além da seleção, treinamento e adaptação de um novo funcionário. Para evitar que a situação chegue a esse ponto, as melhores empresas para trabalhar vêm desenvolvendo estratégias para identificar e corrigir problemas de motivação — como avaliação 360 graus e canais de denúncia ao RH. Se você trabalha numa organização assim, vale a pena dar um voto de confiança e insistir mais um pouco, com a expectativa de que os motivos de sua insatisfação sejam resolvidos.

Mas, para que isso dê certo, você também precisa fazer sua parte e tentar solucionar o que anda lhe incomodando. No quadro ao lado você confere algumas das principais queixas do mundo corporativo e as orientações da consultora Rosa Bernhoeft, da Alba Consultoria, em São Paulo, para resolver cada problema. Se nem assim você passar a gostar do seu emprego, é hora de procurar vaga em outra empresa ou avaliar se você foi feito para o mundo corporativo. Talvez acabe descobrindo outras oportunidades de realização profissional, como a possibilidade de abrir seu próprio negócio. O importante é fazer algo que efetivamente possa trazer resultados positivos. E parar de reclamar!

Eu odeio meu emprego!
Veja se você se identifica com os depoimentos extraídos do Orkut e confira as soluções propostas por Rosa Bernhoeft, da Alba Consultoria

Meu chefe é um desastre

A queixa: 'Meu chefe fica com todos os méritos quando a equipe faz um bom trabalho e detona todo mundo para a diretoria quando há problemas.'
A solução: Deixe explícito para outros setores o quanto você participa dos projetos. Se todos fizerem o mesmo, o chefe se sentirá pressionado e agirá de outra forma.

A queixa: 'O chefe vive controlando meus horários.'
A solução: Pergunte a ele se os seus atrasos o incomodam ou se é apenas impressão. E chegue na hora!

Ninguém reconhece meu valor

A queixa: 'Dediquei anos à empresa sem ser reconhecido. Daí chegou um sujeito no meu setor que nem é essas coisas, mas todo mundo o trata como gênio.'
A solução: Você não deve entrar em competição com os outros, mas se guiar pelos seus próprios critérios de eficiência. Se alguém novo está sendo valorizado, é porque trouxe atributos que faziam falta.

A queixa: 'Faz três anos que não recebo aumento de salário, enquanto o volume de trabalho não pára de crescer.'
A solução: Se você realmente tem motivos para solicitar um aumento, é hora de ter uma conversa com o chefe sobre esse assunto. Mas prepare bons argumentos. Não adianta nada dizer apenas que o salário está congelado há um bom tempo. Ele sabe disso.

Meus colegas são perigosos

A queixa: 'O pessoal que trabalha comigo deveria fornecer soro para o Instituto Butantã. Eta gente falsa e fofoqueira!'
A solução: Faça como Tancredo Neves. Certa vez, alguém disse que lhe contaria um segredo e ele respondeu: 'Não me conte, por favor. Se o segredo é seu e você não consegue guardá-lo, que dirá eu'. Normalmente, só quem participa da 'rádio-peão' acaba sendo atingido pelas fofocas.

A queixa: 'Só quem é puxa-saco do chefe consegue subir na empresa. Quem não entra nesse jogo perde o lugar.'
A solução: Se você adota os mesmos critérios para elogiar os chefes, os colegas e os subordinados quando eles merecem, não precisa ter medo de parecer puxa-saco. Se um colega age de outra forma, quem se expõe ao ridículo é ele.

Sou muito bom para fazer isso

A queixa: 'Estudei seis anos da minha vida para passar o dia na frente do Excel.'
A solução: Até em ações repetitivas é possível implementar melhorias. Faça isso para sua satisfação — e você ainda pode se surpreender com o reconhecimento de alguém que está de olho no seu trabalho.

A queixa: 'Trabalho 12 horas por dia porque todo mundo no escritório faz isso. Mas, como não recebo hora extra, mato um bom tempo navegando pela internet e no Messenger.'
A solução: Se você consegue dar conta das tarefas em menos horas, reduza gradativamente o seu expediente, ainda que os colegas o olhem com espanto quando você sair.



 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Maurício Oliveira
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