Carreira / Emprego - Lidando com pessoas difíceis
No ambiente de trabalho, é muito comum termos dificuldades de relacionamento
com algumas pessoas. Pode ser um chefe arrogante e autoritário, que trata a
todos como se fosse o dono da verdade. Um cliente grosseiro, que fala conosco
como se estivesse fazendo um grande favor. Pode ser um colega com quem
divergimos o tempo todo e nem precisa abrir a boca para nos tirar do sério. Ou o
gerente de outro departamento, que não está nem aí para a urgência de nossos
projetos e demora séculos para assinar uma folhinha de papel. Se pelo menos
fosse possível evitar o contato com “aquela” pessoa... O problema é que temos de
nos relacionar com ela, trabalhar com ela, vender para ela. Como fazer, então?
Não é fácil lidar com pessoas que colidem conosco, são mal-educadas, negativas,
cabeça-dura ou antipáticas, mas é possível, e a primeira coisa a fazer é não
entrar na sintonia delas. Procure pensar assim: se a pessoa é arrogante,
pessimista, provocadora ou seja lá o que for, o problema é dela. Você não tem
nada a ver com isso! Cada um é como é, fazer o quê! Assim, durante a conversa,
mantenha a consciência de quem você é, o que quer e o que não quer. Sinta seus
pés no chão, mantenha atenção à respiração e converse com calma. Pense antes de
falar, evitando disparar reações automáticas, mantenha o controle emocional e o
discernimento. Tente e não se deixar “contaminar” pelo astral do outro e a
conversa pode fluir muito melhor!
Caso você não consiga manter o equilíbrio e acabe ficando alterado, com vontade
de esganar o sujeito, relaxe com a terapia da risada: ela é ótima para amenizar
situações de tensão e raiva. Quando você estiver sozinho, faça o exercício de
rir de boca fechada, deixando o som da risada ecoar por todo o corpo. Rir por
dentro pode parecer coisa de maluco, mas tem lá sua lógica, pois as vibrações do
riso têm a propriedade de combater as tensões. A propósito, o riso de boca
aberta tem o mesmo efeito.
Pode ser que, nos encontros seguintes, você tente não entrar na sintonia da
pessoa difícil, mas não consegue evitar de bater de frente com ela. Então fica
nervoso de novo e tem de relaxar mais uma vez . Poder ser que a situação se
repita várias vezes, mas uma coisa é certa: no decorrer do tempo, algo pode
mudar. Se você verdadeiramente persistir na idéia de manter o equilíbrio, sem
perder de vista o que realmente quer e o que não quer, perceberá que a outra
pessoa o afeta cada vez menos.
Na verdade, o relacionamento com pessoas que parecem atrapalhar nossa vida nos
traz uma grande oportunidade de auto-aperfeiçoamento, pois o que nos incomoda
nos outros é justamente o que não apreciamos em nós. Dizendo a mesma coisa de
outro jeito: os defeitos que vemos no outro são os mesmos que nós temos.
Compreende? Suponhamos que você tenha dificuldades para se relacionar com uma
pessoa extremamente competitiva, que deseja mostrar que é a melhor em tudo o que
faz. No fundo, no fundo, você fica incomodado porque também é competitivo e não
quer se sentir inferior a ninguém. Faz sentido, não faz? Se não fosse
competitivo, não daria a menor bola para a mania de "aparecer" dos outros.
Simplesmente trataria com eles da melhor forma possível e depois diria a si
mesmo: “Eu, hein??”
A dura verdade é que os outros nada mais fazem do que refletir o nosso próprio
interior, apontando os aspectos da personalidade que precisamos trabalhar. Quer
saber de uma coisa? Deveríamos mesmo é agradecer às “pessoas difíceis” de nossa
vida, pois, mesmo sem querer, elas estão nos ajudando a crescer.
Referência:
anefac.com.br
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