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Negócios / Empreendedorismo - Flexibilidade...Até que Ponto? 

Data: 05/12/2008

 
 

A flexibilidade, hoje em dia, é uma característica extremamente importante e muitíssima requisitada nas organizações.

Eis algumas situações que classifico como “terrorismo”:

- Pais que não aceitam que o namorado da filha durma em sua casa, mas a namorada do filho pode.

- Gestores que se permitem ser grosseiros com seus colaboradores, porém demitem aqueles que não são gentis com os clientes.

- Profissionais que detonam seus colegas, mas ficam muitos aborrecidos quando suas idéias não são aceitas, ou simplesmente, são revisadas.

Certamente, é muito difícil ser flexível diante de críticas, aceitar bem elogios que são feitos aos outros, ou então ser coadjuvantes quando acreditamos que somos os protagonistas.

Num exercício que realizamos no seminário “Desenvolvimento e Formação de Gestores”, por vezes é patético o comportamento de alguns dos participantes, diante do tema flexibilidade.

No decorrer do programa, muitos demonstram uma postura de cooperação, expressando o quanto pensam e atuam em função do coletivo.

Ao iniciar o exercício dividimos o grande grupo em dois subgrupos e propomos que um dos subgrupos defenda uma idéia, geralmente polêmica, enquanto o outro subgrupo deverá rechaçar a idéia. Tudo vai indo muito bem, até o momento que interrompemos essa fase e propomos aos participantes a inversão dos papéis. Ou seja, quem estava defendendo a idéia, a partir daí deve criticá-la e os oponentes, por sua vez, devem defendê-la.

Para alguns dos participantes, é simplesmente um suplício. Suas feições ficam completamente alteradas. Eles não conseguem dissimular, ficam alterados.

Quando realizamos o resgate do exercício, alguns ainda estão confusos e chocados.

Faço questão de lembrar-lhes que se trata apenas de um exercício, no entanto são muitos os que permanecem incomodados com a experiência, fazendo comentários
acalorados durante os intervalos, ou até mesmo, no encerramento do seminário.

Quantas vezes ocorrem mudanças nos nossos planos?

Sonhos que cultivamos por um bom tempo, que vão desde uma viagem de férias, a apresentação de um projeto, que tanto nos dedicamos e que acreditamos que seria a solução para a organização?

Dizer que “a vida é assim” pode parecer conformismo, porém é verdadeiro.

As mudanças ocorrem numa velocidade incalculável.

As soluções que eram perfeitas ontem ... hoje podem não funcionar mais.

O famoso “plano B” é imprescindível para todos nós.

É extremamente importante e vital pensar no plural.

Ter sempre em mente que a pergunta correta é: “quais são as alternativas”?

O fator determinante do sucesso ou fracasso é a velocidade de adaptação às situações que vivenciamos diariamente.

Poucos são aqueles que podem dar-se ao luxo de não ter seus planos alterados.

Viver exige adaptabilidade em qualquer campo, a todo o momento.

O próprio título deste artigo põe em xeque o tema.

Evidentemente, quando acreditamos em algo, avaliamos profundamente, envolvemos as pessoas que serão atingidas pela idéia e conseguindo o seu parecer favorável, devemos lutar para transformá-lo em realidade. No entanto, é muito provável que a idéia inicial sofrerá uma série de adaptações.

Para algumas pessoas ser flexível no trabalho é aparentemente fácil, porém ao chegar em seus lares, colocam a “tal da flexibilidade” no cabide e, assim, descontam na família. O inverso também é verdadeiro.

Ser flexível exige uma brutal luta interna e, nem sempre, consegue-se vencer.

Em algumas ocasiões, diante de alguma exposição e/ou até mesmo de um problema, vamos nos adaptando, vamos “indo bem”, porém inesperadamente parece que uma comporta no nosso cérebro se fecha e endurecemos nosso comportamento. Simplesmente não aceitamos mais as idéias, ou a forma como está sendo conduzido o assunto e perdemos uma excelente oportunidade de aprender, de olhar por outro ângulo, ou seja, aumentar nosso campo de visão.

Não tenho dúvidas que vivemos num mundo de oportunidades e que aqueles que fizerem da flexibilidade parte das suas habilidades, terá sempre um espaço maior e seu crescimento será contínuo.

Seja honesto consigo mesmo:

- Este assunto o incomoda?

Caso sua resposta seja negativa, pergunte às pessoas que o rodeiam (no trabalho e em casa) que respondam com sinceridade se ... Você é flexível?

Caso sua resposta for positiva, pode ter a certeza que temos um bom, árduo e contínuo caminho a percorrer, em busca do nosso crescimento.

Sejamos persistentes!



 
Referência: artigonal.com
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :