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Aposentadoria - O que você deve saber antes de contratar um plano de previdência privada 

Data: 28/11/2008

 
 

Entre as opções para garantir uma aposentadoria mais tranqüila estão os planos de previdência complementar. As modalidades mais comuns são o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Ambos permitem que você acumule recursos por um determinado período para desfrutar o benefício a partir da idade que você escolher se aposentar. O período de contribuição até a aposentadoria e o valor mensal que você deseja aplicar vão definir o valor do seu benefício no futuro.

Entretanto, como em qualquer investimento é preciso pesquisar quais são os riscos e os retornos envolvidos. Além disto, você deve se informar sobre a taxa de administração do plano, que é um percentual calculado sobre o patrimônio do plano, com provisão diária e pagamento mensal e na taxa de carregamento, que é um percentual que incide normalmente sobre o valor aplicado nestes planos, percentual esse que pode chegar a 5%.

De olho na tributação

Um dos benefícios dos planos de previdência do tipo PGBL é o benefício fiscal. Os contribuintes que declaram seu imposto de renda pelo formulário completo e possuem imposto a pagar, podem deduzir os valores investidos no plano até 12% de sua renda bruta tributável, na declaração de renda anual.

Contudo, os especialistas recomendam o VGBL para quem não tem renda tributável, pois essa modalidade de plano de previdência não permite dedução do IR, por outro lado, apenas os rendimentos serão tributados quando forem realizados resgates.

Outro ponto relevante para a tributação nestes planos é o prazo do investimento. O benefício fiscal (redução da alíquota de Imposto de Renda) obtido a longo prazo é valioso. Se você investir em um plano com a opção da tributação regressiva poderá ter a alíquota do imposto de renda sobre os rendimentos reduzidos a até 10%, caso suas contribuições para o plano sejam superiores a dez anos. Por outro lado, aplicações de curto prazo saem caras porque a tributação pode ser muito alta. Resgates com prazo inferior a 2 anos pagam 35% de imposto de renda.

Tanto o PGBL quanto o VGBL não asseguram rendimento mínimo, nem mesmo para cobrir a inflação, mas repassam toda rentabilidade líquida obtida para os cotistas. É importante acompanhar sempre a evolução das cotas e a rentabilidade proporcionada pelo plano para checar se o valor acumulado vai mesmo cobrir todas as suas despesas quando você se aposentar.

Quais são os riscos?

Como se trata de uma modalidade de seguro, um dos riscos que você corre ao contratar um PGBL ou VGBL é o de morte prematura. Se isso acontecer, o saldo ficará à disposição dos beneficiários legais escolhidos pelo titular do plano (você), que terão direito a receber o valor até que se complete o número de anos do contrato ou sacarem o saldo acumulado no plano.

Há também o risco da seguradora proprietária do plano ir à falência. Por isso, muito cuidado na hora de selecionar a seguradora que você fará seu plano de previdência. Como trata-se de um investimento de longuíssimo prazo,  vale a  pena buscar uma instituição muito sólida.   Você pode obter mais informa& ccedil;ões sobre as seguradoras no site da Superintendência de Seguros Privados (www.susep.gov.br).



 
Referência: comoinvestir.com.br
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