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Carreira / Emprego - Cinco equívocos cometidos por desempregados 

Data: 13/11/2008

 
 

Um gerente de marketing desempregado promoveu recentemente suas realizações para a agência de recolocação de executivos Canny, Bowen, de Nova York. Ele enviou a mesma carta explicativa para mais de 150 outras agências, e identificou cada destinatário da sua lista de distribuição de e-mails. A abordagem forçada contribuiu para diminuir as chances de Canny, Bowen oferecer-lhe uma vaga. "Recebemos meia dúzia de correspondências como essa por semana", disse Gregory Gabel, um diretor gerente da agência. "Há dois anos isso não existia."

Em desespero, muitos desempregados americanos recorrem a métodos errados para atrair a atenção de agências de recrutamento. Eles acabam prolongando seu desemprego. O setor de sondagem de executivos, que tem uma grande influência no preenchimento de vagas na área administrativa, geralmente ignora essas táticas. "Você fica com a impressão de que eles não fizeram a lição de casa", diz Gabel.Aqui, outras abordagens tolas, selecionadas de instrutores de carreira e agências de recrutamento:

Demasiado pessoal: "Eu me casei recentemente e nossa lua-de-mel foi arruinada por um tufão (perdoe-me se já contei isso para você)" Uma carta explicativa com tantas minúcias pessoais, se lia como um cartão postal. Uma vice-presidente de marketing desempregada enviou esse email para Fred Whelan, um diretor da Whelan Stone, agência de recrutamento de executivos de São Francisco. Ele nunca a encontrou e ignorou a missiva - e a idêntica que chegou um mês depois. Whelan recomenda aos candidatos omitir informações pessoais irrelevantes de cartas explicativas, e se limitarem a um tom profissional.

Persistentes mas não qualificados: Com algumas semanas de intervalo, uma ex-vice-presidente sênior de relações com o investidor costumava alertar os recrutadores da Repovich-Reynolds que ela era a melhor escolha para uma tarefa anunciada no seu web site. Ela perturbou a companhia de Pasadena, Califórnia, por três de seus quatro anos de desempregada. Importunou dois terços dos sites de busca que a recrutadora administra, e não se qualificou para nenhuma delas, diz Smooch Reynolds, presidente e principal executiva. Ela deveria ter sido realista sobre suas habilidades, e exibir energia em vez de desespero.

Convidado indesejado: Os gerentes desempregados, já desestimulados pela agência de recrutamento Korn/Ferry International, "aparecem na recepção, perguntando por mim sem ter marcado hora", diz Peter Crist, vice-chairman. A recepcionista da Korn/Ferry, situada na Sears Tower, em Chicago, diz sempre a esses suplicantes que Crist não está. "É incorreto aparecer sem ser convidado", explica o recrutador.

O atalho: Os competidores frustrados, ignorados por uma consultora de busca, às vezes entram em contato direto com o gerente de contratação. Um gerente de vendas demitido no ano passado, disputou uma entrevista de emprego dessa forma em julho. Ele então percebeu que o "headhunter" começou a ser evasivo porque não tinha o encargo pretendido. Contudo, o astucioso recrutador "me censurou. Ele disse, 'Você destruiu minha credibilidade'", recorda o caçador de emprego da Carolina do Norte.

Criticar o chefe: O demitido diretor financeiro de uma desenvolvedora de software esperava ser entrevistado para o mesmo posto em outra companhia do setor na Costa Oeste. Enviou email para Whelan, colocando a culpa por sua demissão à má conduta e inexperiência de seu ex-líder da companhia. A recrutadora informou o cliente que o depreciado executivo integrava o conselho do potencial empregador. "Ele se deu um tiro no pé", lembra Whelan. Foi uma iniciativa tola, mesmo se o principal executivo não fosse membro do conselho. Ninguém quer ouvir um pretendente criticando um ex-chefe. Isso sugere que a mesma deslealdade ocorrerá com o próximo empregador.



 
Referência: Aprendiz
Autor: Gazeta Mercantil
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :