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Carreira / Emprego - Ajudar o outro já é um diferencial na carreira  

Data: 13/11/2008

 
 

O mercado corporativo aprendeu a valorizar a filantropia. Descobriu que ajudar o outro pode melhorar a própria empresa. A capacidade de se envolver com o coletivo, de compartilhar tempo, dinheiro e conhecimento com quem precisa contribui para desenvolver, entre outras coisas, verdadeiros líderes e a humanizar o ambiente empresarial. No âmbito pessoal, os voluntários aprendem a gerenciar melhor o estresse, o tempo e a desenvolver a comunicação. Muitas vezes, a sensação de bem estar extrapola e acaba por preencher antigos vazios da alma. Na gangorra do dar e receber, o lucro vem em dobro para as empresas que saíram na frente e apostaram na cidadania.

Essa mudança de foco representa um novo pensamento. Sucesso é bom, dinheiro também, mas isso não é tudo. A verdadeira essência da vida não é simplesmente acumular riqueza. Principalmente quando nos deparamos com tantos exemplos de desigualdade social no dia a dia. Mais cedo ou mais tarde, muitos chegam a essa conclusão e surge a vontade de ajudar o próximo. E os caçadores de talento, claro, não poderiam ficar alheios à tendência. Ser voluntário conta pontos no desempate na briga por uma vaga. Se este profissional demonstra na prática que consegue administrar bem o tempo, é criativo e preocupado com o mundo à sua volta, por que não aproveitá-lo?

A idéia é que ao ajudar a comunidade, as pessoas precisam colocar em prática suas mais valiosas habilidades. Os empresários brasileiros demoraram a descobrir que traços de funcionários produtivos coincidem com as características básicas da atividade voluntária, como liderança, trabalho em equipe, capacidade empreendedora e habilidade de relacionamento.

Fazer o bem, além de gratificar bastante as pessoas, aumenta o desempenho profissional, desenvolvendo valores como ética e senso de responsabilidade, além de aguçar a criatividade através do exercício de alternativas engenhosas para o atingir objetivos específicos, contando na maioria das vezes com recursos bem escassos.

O movimento ainda é tímido por aqui mas tem crescido substancialmente. Dados apontam que cerca de 16% das pessoas com mais de 18 anos são voluntárias de projetos sociais em todo o país. Segundo uma pesquisa da universidade americana Johns Hopkins e do Instituto Superior de Estudos da Religião (Iser), o Brasil movimenta R$ 12 bilhões por ano com responsabilidade social.

Nos Estados Unidos, mais da metade da população já doava, em 1992, uma média de 4,2 horas por semana em trabalhos voluntários, de acordo com o The Conference Board, entidade americana que fornece informações sobre o mundo corporativo. Cerca de 15 milhões de brasileiros deram dinheiro para obras sociais no ano passado, enquanto outros 21 milhões contribuíram com algum bem material. Ainda é pouco, mas nesse caso, o que vale é a iniciativa de ajudar. Não perca essa oportunidade para unir uma boa ação à sua capacidade de realização.



 
Referência: Aprendiz
Autor: Valor
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :