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Finanças pessoais - Decidindo o que comprar: mostre que é um consumidor inteligente 

Data: 06/10/2008

 
 

O processo é simples: primeiro, temos que decidir se realmente precisamos adquirir ou não um bem ou serviço, tentando sempre levar em consideração quanto trabalho é necessário para ganhar este dinheiro. Após constatar que realmente precisamos do produto, o ideal é refletir sobre suas características, quanto temos para gastar, como iremos efetuar o pagamento e se o momento certo para comprar é realmente agora.

Decisão bem pensada

Pode parecer um processo longo e complicado, mas, na realidade, isso pode ser rápido e eficiente. A primeira dúvida que surge após decidirmos a compra é qual produto iremos comprar. Se decidimos comprar uma geladeira, por exemplo, qual será o modelo? Terá freezer? Qual a capacidade?

É nessa hora que temos que entender qual a nossa verdadeira necessidade. Obviamente produtos mais caros tendem a trazer mais funcionalidades, mas temos que refletir quais delas são efetivamente úteis. Saber combinar a percepção do que necessitamos com a noção de quanto temos para gastar é o caminho a seguir, deixando para trás nossos instintos consumistas.

É fundamental olhar as duas variáveis de forma combinada: não adianta querer comprar algo que não tenhamos condições ou, por outro lado, adquirir algo que não precisamos, simplesmente porque temos dinheiro disponível. A relação custo benefício é o que mais importa.

Financiar ou não?

Como geralmente a situação em que queremos comprar algo que não temos como pagar agora é mais comum do que ter dinheiro sobrando, muita gente acaba recorrendo ao financiamento na hora de consumir. Antes de decidir se isso é certo ou errado, vale a pena pesar os prós e contras desta decisão.

Existem formas de financiamento que fazem sentido. Por exemplo, a compra de uma casa própria. Por outro lado, comprar móveis financiados com juros próximos a 5% ao mês pode não ser o melhor negócio, principalmente se você puder esperar para comprar o mesmo produto no futuro à vista, sem ter que gastar dinheiro com juros.

Decidindo o que comprar

Nada melhor do que um exemplo prático para analisar qual diferença uma decisão de consumo pode fazer. Vamos imaginar que você decidiu comprar um carro, que sirva tanto para trabalho, quanto lazer. Já que esse veículo é necessário, resta agora decidir qual carro comprar e em que condições.

Você foi à concessionária e checou, inicialmente, um modelo mais básico. Este automóvel 1.0 custa R$ 25 mil e, fazendo alguns cálculos indicativos, como mostra a tabela ao lado, você concluiu que o impacto mensal sobre o seu orçamento será de cerca de R$ 939. Caso você ganhe R$ 5 mil ao mês, isso corresponde a aproximadamente cinco dias de trabalho.

Porém, o vendedor da loja apresentou uma segunda opção. Que tal comprar um modelo 2.0, certamente mais luxuoso e sofisticado que a primeira opção? Mas ele custa mais do que você tem disponível? "Sem problemas", responde o vendedor, já que a compra pode ser financiada.

Da mesma forma que na opção anterior, vale a pena calcular como isso irá impactar o seu bolso. Como era de se esperar, o custo é muito mais elevado, com um gasto mensal de R$ 2.415, que corresponde a cerca de 12,5 dias de trabalho.

Sabendo usar seu dinheiro

A resposta de qual veículo escolher parece agora mais clara: será que realmente vale a pena trabalhar tanto, todos os meses, somente para ter um carro mais luxuoso? É nessa hora que você deve tomar a decisão inteligente, sabendo exatamente quanto este conforto extra irá custar para você.

Outro dado pode facilitar a análise. Caso você consiga guardar o equivalente ao que você pagaria de prestação (R$ 1.162) por 36 meses, você poderia construir, considerando as taxas atuais de juros, uma reserva de cerca de R$ 45 mil. Ou seja, optar por uma alternativa mais barata agora pode dar condições para maior conforto no futuro.

Isto não significa, porém, que você tenha sempre que escolher a opção mais barata. Caso tenha renda para melhorar seu padrão de vida, vale a pena analisar de perto as opções e escolher o que faça mais sentido para você. O importante é que você tome as decisões de forma inteligente, sempre lembrando que garante o seu futuro é você mesmo.



 
Referência: controlefinanceiropessoal.com
Autor: Portal Administradores
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