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Carreira / Emprego - O que você quer ser quando crescer?  

Data: 02/10/2008

 
 

Quer ser bom na profissão? Pois goste do que faz.

É o que afirma o Movimento de Performance Expoente, que tem como líder Anders Ericsson, professor de psicologia da Universidade Estadual da Flórida.

De acordo com os pesquisadores, o talento é menos importante do que se imaginava. É a prática que leva à perfeição. Acontece que quem não gosta do que faz dificilmente se esforça o bastante pra se tornar muito bom.

Resultado: frustração e mediocridade. E, claro, menos dinheiro. Ou seja, trabalhar só pelo dinheiro pode nos fazer ainda mais pobres.

Por essa razão, os estudiosos afirmam que os jovens devem ser encorajados a trabalhar no que gostam. Da mesma maneira, os idosos podem ser estimulados a se dedicar a atividades novas e que lhes agradem.

Bem, talvez essa seja apenas mais uma pesquisa. Mas me digam: tem coisa melhor do que trabalhar no que a gente gosta? Afinal, é no trabalho que a gente passa a maior parte do tempo.

Fico triste quando vejo um aluno anunciar que seu grande objetivo é passar num concurso público, pra garantir sua “estabilidade financeira”. Sem nem pensar na vocação. Sem nem imaginar o que o aguarda no dia-a-dia.

Como culpá-los? A instabilidade econômica é realmente desesperadora. Sem falar naqueles que não têm mesmo condições de trabalhar no que gostam. Têm que pegar o que aparece, pagar as contas e acabou-se!

Mas, se você tem a chance de optar por sua vocação, por que não? Só quem já passou por isso sabe o que é acordar, dia após dia, e ir para o trabalho contrariado porque não gosta do que faz. Quanta frustração! Alguns não suportam e caem doentes. Doentes de falta de amor pelo trabalho. Ô, gastura!

Até dois anos atrás, eu fui um desses frustrados. Vixe! Como eu sofria! Até que um dia eu me disse: “Chega! Agora vou fazer o que gosto”. Não agüentava mais ter de esperar as férias pra ser feliz.

- Ah, mas você vai deixar de ser jornalista pra ser professora particular?

- Vou!

E fui. E continuo indo. Fácil? De jeito nenhum. Como todo brasileiro, eu mato um boi por dia. Mas é aquela história: o que é de gosto regala o peito. Bom mesmo é poder dizer:

- Oba! Hoje é segunda-feira, e eu vou trabalhar!

Bom, essa é apenas a minha história.



 
Referência: algosobre.com
Autor: Philio Terzakis
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