Uma das preocupações de quem ainda dá os primeiros passos na opção de
investir é a de contar com pequenas quantias para essa finalidade.
Considerando um dinheiro extra que recebeu e algumas economias que fez, você
conseguiu juntar R$ 1 mil. O que fazer com o dinheiro?
O primeiro ponto a ser considerado é a visão de longo prazo. Você não conseguirá
fazer milagres com essa quantia em pouco tempo. Por isso, o ideal é que possa
investir e "esquecer" do dinheiro por determinado período.
Exatamente por isso, é importante que você conte com uma reserva de emergência,
para cobrir alguma despesa extra, se for o caso. Tomadas essas medidas e
considerando o seu perfil pouco tolerante ao risco, é importante escolher uma
opção que se enquadre nessa descrição.
Vale lembrar aqui o conceito básico de investimentos: quanto menor o risco,
menor a rentabilidade da aplicação.
Opções menos arriscadas
Para o pequeno investidor que não deseja correr grandes riscos no mercado de
ações ou cambial, há três alternativas básicas: colocar seu dinheiro em um fundo
referenciado DI, aplicar na tradicional caderneta de poupança ou comprar títulos
do Governo por meio do Tesouro Direto.
E qual delas se apresenta como a opção mais adequada para conseguir um melhor
resultado? A análise de comportamento recente destas três aplicações pode render
conclusões importantes a respeito do que fazer com suas economias.
Características
Em linhas gerais, os fundos referenciados DI vêm se mostrando como a alternativa
menos rentável para o pequeno investidor. Isso acontece porque, neste segmento,
as taxas de administração cobradas são bastante altas.
Enquanto isso, tida como uma aplicação atraente somente para os investidores
excessivamente conservadores, a poupança já oferece uma rentabilidade maior do
que os fundos DI, quando cifras pequenas são investidas. É sempre importante
lembrar que estamos tratando do assunto de forma abrangente, por isso, exceções
à "regra" acima podem existir.
A alternativa que tem se mostrado mais interessante, neste caso, é a de
financiar de forma direta a dívida do Governo Federal. Através do Tesouro
Direto, o investidor pode comprar títulos públicos, livrando-se das taxas de
administração cobradas pelos fundos de investimento.
Embora a diferença entre as três formas de investimentos possa não parecer tão
significativa, é clara a vantagem do Tesouro Direto frente às demais aplicações,
principalmente levando em conta que, em períodos mais longos, ela tende a
crescer.
O recomendável, no entanto, é apurar informações sobre rentabilidade, bem como
taxas de administração e outros custos envolvidos junto às instituições
financeiras, visando encontrar a opção que melhor se enquadre às suas
necessidades.