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Finanças pessoais - Organize suas finanças e faça seu dinheiro render 

Data: 26/05/2008

 
 

Envolva toda a família

O planejamento financeiro depende de comprometimento. Se você mora com seus pais ou tem sua própria família, deve dar atenção a isso.
Cada corte nos gastos deve ser um pacto feito com as pessoas que vivem a seu lado.

Se você mora só, mas tem uma namorada ou namorado, compartilhe com a pessoa o seu objetivo.
Comece por esse item: fale de seus planos e de como é importante fazer um pé-de-meia para realizar seus sonhos. Busque apoio.

O próximo passo é seu. Analise seus ganhos mensais, seus gastos e tente descobrir quais são as despesas que poderiam ser cortadas.
 

Empolgue-se com sua decisão
 

Nesse exercício cotidiano de planejamento, é normal que o empenho seja maior no início, para depois ir diminuindo. O início de cada mês é um bom momento para fazer um balanço de como as coisas estão e renovar o pacto com as pessoas próximas.
 

Anote receitas e gastos em uma planilha

 

O planejamento exige a existência de uma planilha para o controle das receitas e dos gastos. Pode ser através de uma planilha eletrônica, como o Excel, mas pode também ser feita em um caderno.
O importante é ter um local fixo para anotar as receitas e as despesas todos os meses. No final do mês, é preciso fazer um balanço para verificar se você conseguiu ou não cumprir seus objetivos. Veja abaixo um exemplo simples de planilha.
 

Orçamento Doméstico
4.000
1.000
5.000
 
 
800
800
400
300
400
400
200
400
3.700
Total (receitas - despesas)
1.300

 

Esta planilha é apenas um exemplo. Se existir um maior número de receitas e despesas devem ser acrescentadas mais linhas. Mas o sentido é exatamente o deste exemplo, o qual resultou numa economia de R$ 1.300 no mês.

Importante!

Leve sempre em conta na elaboração do planejamento financeiro as características pessoais do grupo familiar. Vale destacar:

  • a idade das pessoas que são provedoras da família (nesse caso, pode ser um grupo: seus pais, você e seu irmão - se todos colaboram com o orçamento). Lembre-se de que pessoas mais jovens têm melhores condições de se recuperar de algumas perdas quando investem. Por isso, as recomendações de investimento vão se tornando mais conservadoras à medida que as pessoas envelhecem.
  • aqueles que já acumularam algum patrimônio podem colocar mais recursos em investimentos de maior risco, com o objetivo de ganhar mais. Já as pessoas que têm um patrimônio modesto precisam ser mais conservadoras.

Os sonhos e como alcançá-los

Aquela viagem tão pensada? Um tempo fora do Brasil? Um MBA nos EUA? Uma casa confortável sem assumir grandes dívidas? Não importa qual é o seu objetivo. O importante é que, para ele sair do papel e se tornar realidade, será preciso planejamento financeiro.
 

Conheça suas prioridades

Não será possível realizar todos os sonhos de uma só vez. A menos que você receba uma enorme herança ou ache uma lâmpada mágica. Portanto, seja realista e estabeleça prioridades. A partir delas, será possível organizar seus sonhos e descobrir como torná-los possíveis. Pense: daqui a quanto tempo você quer realizar seu sonho? Quanto custará esse projeto? Quanto você conseguirá economizar por mês?
 

Curto, médio e longo prazos

Os conceitos de curto, médio e longo prazos variam de acordo com as circunstâncias, quando se fala de planejamento financeiro. Cada objetivo deve ser encarado de forma relativa. No geral, quando o assunto é investimento, o termo curto prazo é usado para operações por tempo menor do que 12 meses. Médio prazo é usado para investimentos entre 1 a 5 anos, dependendo da situação. E longo prazo são os investimentos acima de 5 anos. O importante é pensar nos limites necessários para o investimento dar frutos. Por exemplo, aplicações em renda fixa costumam trazer resultados em curto prazo. A partir de 30 dias de investimento, o ganho é positivo. Já os investimentos em ações demoram mais tempo. E, no caso de imóveis, o horizonte é ainda mais ampliado. Podemos, assim, dizer que as ações são investimentos de médio prazo e que os imóveis são de longo prazo, embora existam as de longo prazo. Depende, portanto, do que estiver sendo comparado. Importante! Mesmo quem não tem um objetivo concreto, pode e deve fazer um melhor planejamento de sua vida financeira, até por precaução. Nesse caso, é bom separar uma parte das receitas todos os meses - por exemplo, 20% - e aplicar em um investimento seguro.

Salário, renda e trabalhos temporários

As receitas somam tudo o que você recebe, já descontados os impostos. Em geral, provêm do salário, da renda de aluguéis, trabalhos temporários, 'bicos' de final de ano, estágios, entre outros.


 
Como ampliar a renda?

 

Há muitos caminhos óbvios nessa direção: investir nos estudos, direcionar corretamente a carreira, procurar um emprego em empresa mais sólida, ter mais que um trabalho, entre outros.

Muitas pessoas poupam para fazer um investimento que garanta renda futura, como a compra de um imóvel para utilizá-lo na obtenção de rendas de aluguel.

Também é possível montar um negócio paralelo ao trabalho principal ou fazer um 'bico' nas horas vagas.

Dessa forma, muitas das possibilidades de aumento de renda dependem de algum investimento. Por isso, é importante planejar.

É preciso ter precaução quando os planos implicam novos negócios. São muitos os casos de pessoas que reúnem toda sua poupança para abrir um negócio novo, sem ter o conhecimento suficiente para seu sucesso.


 
Ganhos indiretos

 

Além das receitas em dinheiro, alguns profissionais podem receber benefícios indiretos, como os planos de saúde - individuais e familiares - vale-refeição, vale-transporte, ou ajuda de custo para combustível.

Esses ganhos indiretos também devem ser registrados nas planilhas de orçamento. Nesse caso, é preciso registrar na entrada - as receitas - e também nas saídas correspondentes - as despesas.

Incluir o cálculo nos gastos indiretos é importante, para formar uma poupança de segurança. Em caso de desemprego, por exemplo, é preciso ter um dinheiro poupado para cobrir as despesas essenciais.


 
Rendas irregulares: atenção redobrada

 

Profissionais liberais, autônomos e muitos empresários costumam ter renda variável ao longo do ano. Em alguns meses recebem mais do que em outros, podendo até não ter receita em determinado período. Esses profissionais precisam ter controle ainda maior de seu orçamento, porque não trabalham com ganhos certos.

Para fazer o cálculo do orçamento, nesse caso, é preciso estabelecer uma renda mensal hipotética. Esse valor deve estar próximo do rendimento médio esperado para um período. Na dúvida, o mais seguro é ser conservador, reduzindo o valor da receita média esperada.

Importante!

Os esforços para aumentar a renda costumam ser de longo prazo. Já as despesas crescem facilmente. Por conta disso, a atenção maior recai sempre sobre o controle dos gastos e sua redução.

 

Elimine a 'compra por impulso'

É preciso ter muita disciplina para controlar os gastos. E mais ainda para fazer o registro formal, em uma planilha, sobre o que foi gasto em cada item. A tendência é fazer o controle nos primeiros meses e depois ir largando mão.

O controle dos desperdícios é um dos principais objetivos do planejamento financeiro. É preciso saber se é possível viver sem abrir mão do conforto e das vontades, mas com um pouco menos: menos luzes acesas, dois chopps a menos no final de semana, um CD a menos por mês, uma roupa mais barata. Tudo isso somado faz diferença.

A chamada compra por impulso é um dos maiores inimigos de um planejamento financeiro bem feito, assim como a compra sem pesquisa de preços.


 
Como controlar seus gastos

 

O primeiro passo para controlar despesas é colocar os gastos numa planilha. No final do mês, todos os gastos precisam estar registrados. Uma dica neste caso é ter uma espécie de caixinha que cubra os gastos cotidianos de menor valor.

Outra questão importante é colocar, juntos, os gastos de mesma natureza, para facilitar a consolidação no final do mês..

Em outro grupo, coloque os gastos com manutenção da casa - como aluguel, despesas de serviços (luz, água, telefone). Em outro, as despesas com estudos e assim, sucessivamente, com transporte, saúde, lazer etc.

Esse controle tem que ser eficiente, sem deixar qualquer despesa de fora. Despesas pessoais devem ser controladas pela própria pessoa. Assim, faz-se o registro apenas de um valor por pessoa. O segundo passo é analisar se os gastos podem ou devem ser cortados.
 


 
Como cortar despesas

 

Escolher onde cortar é o momento mais difícil. As pessoas se acostumam com determinadas despesas e muitas vezes são resistentes em mudar seus hábitos. Por isso, uma boa dica é começar pelos supérfluos e desperdícios.

Economizar no consumo de serviços em geral, como luz, água e telefone é um bom exercício. Também vale a pena cortar os gastos exagerados e refletir sobre alguns hábitos, por exemplo o de compra por impulso, a diversão em excesso.

Programar uma carona com amigos também pode ajudar no corte de despesas com transporte. Um pacote específico de TV a cabo pode estar excessivo se as pessoas não estão usufruindo, podendo ser trocado por um menor.
 


 
Um exemplo prático

 

Vamos supor uma família com receitas de R$ 4.000 e despesas de R$ 4.200. Essa situação em que as despesas superam as receitas, se repetida, torna-se insustentável.

O problema é contornável num curto período de tempo, mas pode haver um momento em que a família não consiga mais quitar suas dívidas ou deixá-las para o futuro.

Então, é preciso gerar um superávit para pagar as dívidas acumuladas e passar a registrar sobras de caixa.

Vamos supor que a dívida possa ser liquidada em prestações de R$ 200, pelo prazo de seis meses. No mínimo, a família deverá reduzir as despesas para R$ 3.800. Depois de seis meses, se for mantido o mesmo nível de despesas, já será possível registrar um superávit de R$ 200 por mês. Esse dinheiro - que é o excedente financeiro - pode ser poupado.

E lembre-se: se você mora só, vale o mesmo raciocínio. Não importa o quanto ganha; o fundamental é se planejar de acordo com seus ganhos e objetivos!

O início de suas economias

O planejamento econômico eficiente exige muito mais do que apenas poupar. É preciso escolher as aplicações mais adequadas aos seus objetivos, incluindo o prazo disponível para investimento e a aceitação de risco.

Acompanhe as definições necessárias passo a passo.
 

  • Prazo disponível para investimento
  • Perfil do investidor
  • Conciliação dos investimentos com o objetivo
  • Capacidade de acompanhamento dos investimentos
  • Tipos de investimentos

Lembre-se de que suas escolhas podem ser alteradas com o tempo, pois a vida e os objetivos mudam. Por isso é importante que, de tempos em tempos, se faça uma revisão do planejamento.

Importante!

Quanto maior a poupança disponível, mais facilmente o investidor conseguirá diversificar suas aplicações, distribuindo seu dinheiro em maior número de opções. A grande vantagem desta posição é que a diversificação permite, especialmente em horizontes de longo prazo, reduzir os riscos dos investimentos.

Ganhe até 35 dias para pagar as contas

A data de vencimento do cartão de crédito é uma das variáveis mais importantes. O cartão tende a concentrar uma série de despesas para o mesmo dia de pagamento, que deve coincidir com a disponibilidade financeira do usuário.

Atualmente, as administradoras oferecem uma ampla gama de opções de datas de vencimento para, inclusive, comportar aqueles clientes que possuem mais de um cartão de crédito.


 
Refinanciamento

 

As administradoras refinanciam o saldo devedor do cartão de crédito sempre que o cliente honrar com o pagamento mínimo estabelecido na fatura. Cada instituição financeira possui suas regras para avaliar o cliente a cada vencimento e, se necessário, alterar seus limites, a fim de evitar que a dívida cresça até atingir proporções perigosas.

É importante ressaltar que, por determinação do Banco Central, compras e saques no exterior não podem ser financiadas e devem ser pagas integralmente na data de vencimento. Por outro lado, é ainda possível parcelar as compras nacionais diretamente com os lojistas sem a cobrança de juros ou ainda financiar com a própria administradora, através de uma consulta no momento da aquisição, com a incidência normal de juros mensais.

Quando o empréstimo é a melhor saída

Toda pessoa precisa ter uma reserva financeira para emergências. Esta é uma regra básica para garantir a segurança mínima e qualquer planejamento financeiro deve incluir a formação desta reserva.

Esta reserva tem como objetivo cobrir situações não previstas, como um problema de saúde, por exemplo. O que não faltam são emergências na vida, como a necessidade de pagar uma dívida inesperada - às vezes um imposto que se esqueceu de pagar -, ou uma reforma repentina na residência. Porém, é preciso ser criterioso na definição destes imprevistos, para evitar gastar suas reservas em objetivos que poderiam ser adiados.
 


 
Quando pegar empréstimos

 

Mas o que fazer se a emergência acontece e o fundo de reservas não é suficiente?

Neste caso, o caminho mais fácil é tomar um empréstimo no banco de seu relacionamento. Algumas vezes, parentes e amigos podem ajudar. Mas muita gente não tem disponibilidade, mesmo que sobre vontade. Além disso, há quem não se sinta à vontade para pedir um dinheiro emprestado. No banco, o cliente pode tomar um empréstimo sem constrangimentos e compatível com sua capacidade de crédito.

Outra ocasião que torna atraente o empréstimo é quando o benefício compensa o custo dos juros. É o caso de uma família que pretende comprar a casa própria, mas sabe que vai precisar de cinco anos para juntar todo o dinheiro. Esta família pode entender que o financiamento imobiliário vale a pena, porque antecipa seu objetivo. Na ponta do lápis, pode até ser mais econômico do que simultaneamente pagar aluguel e juntar a poupança para a compra do imóvel.

Veja algumas alternativas de linha de crédito
 

  • CDC
  • Crédito Pessoal
  • Cheque Especial
  • Financiamento da Casa Própria

Importante!

Nem sempre o empréstimo mais barato é o mais adequado. Uma pessoa que precisa de um dinheiro extra por apenas dez dias faz melhor negócio usando o cheque especial do que contratando um empréstimo pessoal. O juro do cheque especial é mais caro, mas o prazo do empréstimo pessoal é totalmente inadequado para necessidades de curto prazo. Por isso é conveniente avaliar as condições de cada linha com cuidado para fazer a melhor escolha.

Utilize o seguro para garantir seu patrimônio

Um seguro é um contrato no qual o cliente busca preservar o valor de um determinado ativo em caso de dano ou perda.

Funciona com base em cálculos estatísticos, nos quais um grande grupo de interessados nessa proteção paga antecipadamente uma pequena quantia monetária, chamada prêmio, que acaba por cobrir os custos daqueles que vão necessitar da reposição do valor do objeto do seguro em caso de um sinistro.

Os recursos coletados como prêmio são administrados por uma companhia seguradora, que consegue reduzir substancialmente o valor do prêmio por diversificar o risco entre seus clientes.

O contrato do seguro chama-se apólice, que tem usualmente a validade de um ano.


 
Conheça os seguros mais comuns do mercado brasileiro

 
  • Seguro de automóvel
  • Seguro saúde
  • Seguro residencial (ou patrimonial)
  • Seguro de vida

A importância do relacionamento com seu banco

Manter um bom relacionamento com seu banco é fundamental para facilitar o planejamento financeiro. A concentração de investimentos e compra de serviços em uma instituição sempre significa menores tarifas e condições mais favoráveis na hora de negociar outros custos, no caso de compra de seguros ou de tomada de empréstimos. Recomendamos o contato com a seguradora, confirmando se existe benefícios em contratação de seguros face ao relacionamento do cliente com o Banco.

Do ponto de vista dos investimentos, o relacionamento também favorece. O gerente pode ajudar melhor o cliente ao conhecer seus hábitos financeiros, objetivos, nível de gasto etc. A questão é sempre manter o diálogo entre as partes.Veja abaixo algumas dicas importantes sobre o relacionamento com o seu banco.


 
Priorize o auto-atendimento
 

Os serviços de auto-atendimento são mais rápidos e cômodos, afinal o cliente pode utilizá-los no horário que tiver maior disponibilidade. Oferecem também o mesmo nível de segurança - incluindo os serviços por telefone e via Internet - dos serviços realizados na agência bancária. Esse serviço permite também fazer o pagamento automático da maior parte das contas a pagar.
 

Conheça os produtos do banco

Consulte o gerente para conhecer os serviços oferecidos pelo banco. Veja quais as linhas de crédito disponíveis, os planos de previdência, os seguros e os tipos de investimento. O banco pode ter o conjunto de produtos necessários ao seu planejamento financeiro, com a comodidade de você poder resolver tudo num único local.
 
Saiba como reduzir seus custos no banco

O cliente pode escolher por pacotes de tarifas bancárias que reduzem os custos. O banco organiza várias cestas de serviços, com preços diferenciados. É sempre mais conveniente comprar um pacote de tarifas do que usar os serviços individualmente. E há pacotes para todo o tipo de cliente. Dependendo do relacionamento com o banco, o cliente pode até ter isenção de mensalidade.
 
Controle sua vida financeira

Concentrar operações num banco favorece o controle de sua vida financeira. Os extratos mensais consolidam toda a movimentação da conta corrente, por exemplo. Também é possível obter os extratos do cartão de crédito de forma detalhada, para um melhor controle dos gastos.

Importante!

Tenha sempre o nome e os telefones de seu gerente na sua agenda, bem como os dados de sua conta corrente e cartão de crédito. Nunca se sabe quando será necessário falar com urgência. Também tenha o telefone geral para serviços de auto-atendimento. Desta forma, será mais fácil obter informações rápidas ou pedir ajuda, em caso de roubo ou perda de cartão eletrônico, cheques ou cartão de crédito.


 
Referência: Banco Real
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :