Aposentadoria - Previdência privada: antes de investir, avalie as taxas cobradas pelas instituições
Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que, segundo o IBGE, cresceu
32,4% em 46 anos, chegando em 2006 a 72,3 anos, torna-se mais do que necessário
o planejamento financeiro para garantir uma aposentadoria tranqüila.
Os planos de previdência privada podem ser uma alternativa para poupar no longo
prazo, com o objetivo de garantir uma renda mensal ao final do período de
acumulação.
No entanto, na hora de investir em previdência privada, é preciso estar atento
às taxas cobradas pelas administradoras e nos rendimentos dos fundos, para
otimizar seu investimento.
Administração, carregamento e saída
As empresas de previdência complementar costumam cobrar dos participantes três
tipos de taxas, cujos percentuais podem variar de instituição para instituição:
- carregamento - cobrada sobre cada contribuição;
- administração - cobrada anualmente, refere-se à aplicação dos
recursos em fundos específicos;
- saída - cobrada no momento do resgate ou na portabilidade
(transferência do plano de uma instituição para outra).
De acordo com a Caixa Vida & Previdência, como o mercado trabalha com taxas de
carregamento variadas, dependendo da instituição, um cliente que aplique
mensalmente R$ 1 mil na previdência complementar acumulará, no final de um ano -
sem considerar os rendimentos dos fundos - entre R$ 12 mil (taxa de 0%) e R$
11.400 (taxa de 5%, média do mercado).
Taxas
No último levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional da Previdência Privada e
Vida), Bradesco Vida e Previdência, Itaú*, Brasilprev, Caixa Vida & Previdência,
Unibanco e Santander lideravam, nesta ordem, o ranking de captação.
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