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Negócios / Empreendedorismo - Empreender – Inovação e competitividade 

Data: 08/11/2007

 
 

Em tempos de neoliberalismo e de intensa velocidade e eficácia na tomada de decisões, o saber e a inovação determinam o padrão competitivo tanto de microempresas quanto de países.

O poder de produção das empresas com base no uso do saber é, sem dúvida, essencial na busca da “pole position” da corrida para a competitividade. Por isso, os procedimentos ligados à inovação estão sintonizados com todos os setores da empresa – e isso é claramente observado pela ascensão das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento nas unidades que respondem pelos novos produtos e serviços, pelo marketing e pela comercialização de tais inovações.

Porém, para que as inovações sejam, meticulosamente, bem-sucedidas, não basta que pessoas criativas façam esboços de novos produtos e serviços, os quais serão, obviamente, apresentados ao mercado por procedimentos e por instrumentos de divulgação.

Nesse contexto de inovar para competitividade, existe o “sistema-produto” que é o precioso planejamento estratégico, ou seja, da prática da idealização ao desenvolvimento e materialização do projeto inovador. Aqui entra em funcionamento o organizado projeto da inovação, pela criação, com objetivos estratégicos e que seja sustentado por procedimentos sintonizados pelos setores de elaboração, precificação, marketing, distribuição, vendas, etc.

Mas o sucesso de uma inovação não deve ser determinado por sorte ou por dedicação dos indivíduos envolvidos no processo. Quando uma empresa busca diferenciação pela inovação, ela precisa ter consciência sistemática da tendência do momento.

Atualmente, as indústrias mais atingidas pela necessidade de inovação são as de petroquímica, farmacêutica e de biotecnologia (no México, no Brasil e na Argentina). A combinação desses três segmentos resultará em oportunidades para novos produtos High Tech. Contudo, isso trará impactos para as oportunidades de trabalho, devido à modernização dos processos, podendo mudar a percepção da geração de valor dos profissionais.

Dessa forma, de maneira ampla, as empresas deverão implantar sistemas que incentivem a produtividade, pelas inovações, com orientação para resultados com criatividade e eficácia. Assim, o empreendedorismo será praticado e a possibilidade das empresas conquistarem longevidade junto ao mercado poderá ser de bom grado.



 
Referência: lideraonline.com.br
Autor: Beto Mansur
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