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                                                    Carreira / Emprego - Comunidades virtuais: antes de aderir a alguma, pense em sua carreira! 
  
                                             
                                                    Crente de que as redes de relacionamento on-line são apenas visitadas pelos 
amigos mais íntimos e familiares, você logo coloca verdades de sua vida por meio 
das comunidades: "bebo até cair", "detesto meu chefe" e "odeio estudar".
 A atitude, porém, requer reflexão. Isso porque ela pode ter impactos negativos 
na vida profissional do internauta, já que recrutadores vasculham e analisam 
informações pessoais, dados acadêmicos e da carreira por meio dessas redes.
 
 Essência do candidato
 De acordo com a executiva de Recursos Humanos e diretora da empresa da TGR - 
especializada em assessorar jovens em início de carreira -, Eliane Sarcinella, 
muitas empresas utilizam as redes de relacionamento para saber o que o candidato 
pensa e o que pensam sobre ele.
 
 Por meio do canal, eles identificam aquilo que pode ter faltado durante o 
processo de seleção: a essência do candidato. Entre os quesitos analisados, 
estão os erros de português, interesses profissionais, culturais e a rede de 
amigos, que, se for alta, indica que a pessoa tem facilidade em se relacionar.
 
 Descobertas antes da convivência
 As comunidades podem revelar algo que somente a convivência mostraria, como 
atitudes reprovadoras: só assistir televisão o dia inteiro e odiar ler.
 
 "O currículo e a entrevista são determinantes para a contratação, mas consultar 
a página pessoal também é válido para complementar o perfil do candidato. Por 
meio das comunidades virtuais, os internautas registram detalhes de sua vida 
pessoal e demonstram preferências e aversões", afirmou Eliane.
 
 Para os recrutadores...
 A executiva de RH indica que não levem tudo em consideração. Não é somente 
porque alguém coloca a comunidade "eu odeio acordar cedo", que chegará atrasado 
ao trabalho todos os dias.
 
 "Às vezes, são meras brincadeiras que não devem comprometer a contratação do 
profissional, mas de qualquer forma cabe uma avaliação mais profunda, antes da 
tomada de decisão", afirmou.
 
 
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