Para se apresentar em público com
desenvoltura você deve estar bem à vontade, como se
estivesse em conversa informal com um colega.
Coloque-se, pois, em todas as situações assim "bem à
vontade", já que para falar bem, sem inibição, é preciso
ficar diante do público desse modo, bem à vontade.
Para que dessa forma
ocorra, é necessário que o comunicador descubra, na
receita para comunicar-se bem, o principal ingrediente
para comportar-se bem à frente de auditórios - a
autoconfiança.
É imprescindível que
tenha o domínio sobre o seu sistema nervoso. Quem está
seguro do assunto sobre o qual está discorrendo, adquire
o equilíbrio, como resultante da autoconfiança.
Há algo mais forte
guardado nos registros internos de quem se coloca diante
de pessoas para falar, que o impede de revelar essa
segurança. Esse "algo" pode advir da infância ou de
períodos anteriores. Até mesmo da gestação. Há grande
acúmulo de negatividades guardadas no subconsciente.
Tudo tem origens diversas.
-
Situação incômoda onde foi
tolhida a sua iniciativa - no lar, na escola,
num grupo de amigos ou no trabalho.
-
Repreensão em público por
ter cometido algum erro ou por ter se comportado
de maneira inconveniente; ou até de forma
injusta.
-
Falta de confiança por
parte de genitores, parentes, educadores ou
superiores.
-
Medo do ridículo, do que
outros possam pensar e receio de errar ou de não
agradar.
-
Fobias e traumas gerados na
infância ou na fase de gestação.
OBJETIVO - VERDADE -
COERÊNCIA
Como, pois, vencê-las?
Quer ser deveras pessoa vencedora na profissão, como
advogado, como juiz, como promotor, como executivo,
professor, como comunicador e em todos os níveis da
vida? - Desenvolva grande poder sobre o medo (Dome o
medo). Especialmente o medo de falar, de apresentar-se
em público, o medo sobre o que os demais pensem de você.
As causas inconscientes
em nossos cursos práticos são removidas pelo experimento
do "despertar da criança sagrada". As conscientes, como
o medo do que outros pensem e o de não agradar serão
solucionadas ou extintas pela consciência de que:
I) - Se a sua verdade é
coerente com o seu objetivo e está determinado a levar
uma mensagem positiva, útil a todos, por que temer?
-
Você está convicto do que
pensa?
-
A sua consciência o acusa
de algo?
-
Se a resposta for negativa,
pouco importa o que outros pensem.
-
Se você se apresenta
decentemente, respeitando o auditório com o qual
fala e comporta-se de modo a satisfazer os
mínimos requisitos do bom comunicador, por que
se preocupar com o pensamento dos ouvintes?
-
Se todos os oradores
mantivessem essa preocupação haveria algum que
se apresentasse em público? Ele - o público –
pensa, sim.
Todavia, é estultice
apresentar-se despreparado, para qualquer tipo de
discurso ou reunião. Transforme este texto em linguagem
própria, com as suas palavras habituais, traduzindo o
nosso pensamento e o sentido do mesmo. Se preferir,
mantenha-o na primeira pessoa do singular e o pronuncie
em voz alta, com convicção.
“Se a minha verdade é
coerente com o meu objetivo e estou determinado a levar
mensagem positiva, útil a todos, por que temer? Estou
convicto do que penso? A minha consciência acusa-me de
algo? Então, importa o que outros pensem? Se me
apresento decentemente, respeitando o auditório com o
qual falo e comporto-me de modo a satisfazer os mínimos
requisitos do bom comunicador, por que me preocupar com
o pensamento dos ouvintes? Se todos os oradores
mantivessem essa preocupação haveria alguém que se
apresentasse em público? Ele - o público – pensa, sim.
Mas, o que importa? Devo, todavia discursar bem
preparado”.
II) - Quanto ao medo de
não agradar, falta remédio para o mesmo. É impossível
satisfazer a todos. Quem adota esse pensamento, está
incurso nas leis do fracasso. Merece as sanções
convenientes - as vaias, os apupos, a indiferença e a
descrença.
Para dominar a todos esses
conceitos errados, é essencial que mude a maneira de
pensar a seu respeito e do que é capaz.
-
Estabeleça novos padrões de
pensamentos e paradigmas que o conduzam a
tornar-se vencedor.
-
Para tanto, modifique as
imagens que guarda sobre a sua pessoa e sobre as
condições de convencer.
-
É básico adotar firmes
convicções e crenças em suas idéias.
-
A sua consciência deve
aceitá-las. É como se fosse um produto ou
serviço que vai vender ou oferecer.
-
Só encontra compradores
satisfeitos se você, em primeiro lugar,
comprá-lo psicologicamente.
-
Quando essa necessidade é
constatada na sua relação interior, alcança
êxito. O mesmo ocorre com o que tem a expor.
-
“O medo do que os outros
pensem” ou “o receio de não agradar”, desaparece
quando se deixa tomar do vírus agradável e
benéfico da autoconfiança.
-
Lembre-se, contudo: o que
se teme, acontece. Em verdade, atraímos aquilo
que pensamos.
-
Seja seu amigo. Tenha
idéias melhores a seu respeito.
-
Confie no que faz,
consciente de que é capaz.
-
Assimile esse paradigma e o
mundo quedar-se-á a ouvi-lo sempre que
necessário ou quando desejar manifestar-se.