Na vida pessoal, assim
como na vida profissional, o
administrador encontra inúmeras pedras
no decorrer do caminho. Costuma-se
encontrar uma pedreira em meio à
caminhada, mas, terá que agir com muita
inteligência, muito equilíbrio emocional
e muita paciência, para conseguir fazer
com que tais pedras, sirvam de degraus
para sua subida. Transpor obstáculos
exige, além de maturidade profissional,
muita sabedoria.
O administrador deverá
fazer de cada obstáculo, um desafio a
ser perseguido, e fazer de cada barreira
a ser vencida, uma oportunidade, assim,
terá maior probabilidade de alcançar
sucesso profissional e permanecer no
mercado.
Os obstáculos, bem como
os desafios, funcionam como um tempero
na vida de qualquer administrador, pois,
são eles, um dos responsáveis pela
motivação do mesmo.
Reconhecer limites, não
fazendo destes, limitações, é de suma
importância, pois, a partir deste
reconhecimento, vem o crescimento.
Fazer uma auto-análise
torna-se imprescindível para que o
administrador melhore não apenas como
profissional, mas principalmente como
pessoa. Reconhecer erros, analisá-los, e
transformá-los em acertos, é um trabalho
formidável, que exige além de muita
maturidade profissional, muita
sabedoria, é o que deve todo
administrador procurar aprender, e
fazer.
O administrador deve
reconhecer que grandes desafios
contribuem para seu crescimento e que
períodos de crise passam. Não se podem
esquecer que por isso são chamados de
períodos.
As tribulações, que
porventura surgem, no decorrer da
caminhada de um administrador, dentro de
qualquer organização, contribuem e muito
no que tange ao crescimento pessoal,
pois, ensina ao mesmo a vencer as
próprias limitações e a continuar
vivendo com determinação e coragem,
melhorando muito enquanto pessoa e
enquanto profissional.
Equilíbrio emocional se
tornou palavra de ordem e manter-se
neste estado, em momentos de conflito e
tensão, constitui um dos quesitos
indispensáveis para o administrador do
século XXI.
Ter maturidade
profissional para enfrentar críticas,
mesmo sabendo que injustas, mas,
enfrentá-las de cabeça erguida, consiste
em outro quesito imprescindível que deve
ter o administrador.
Um quesito
importantíssimo em um administrador
chama-se humildade. Ter coragem e
humildade para reconhecer seus erros,
capacidade para pedir perdão, capacidade
para reconhecer o valor do outro,
constituem preciosidades em um
administrador.
O administrador não é
obrigado a morrer de amores por seus
colaboradores, mas, deve respeitá-los,
preocupando-se sempre, em não só
trabalhar em prol de um bom convívio,
mas, ser capaz de proporcionar um
ambiente de trabalho harmonioso e
transparente, onde exista de fato a
valorização de todos os integrantes do
processo, propiciando assim, a troca de
conhecimentos. Afinal, o administrador
foi contratado pela organização para
gerar lucratividade e não amizade. A
amizade pode fluir, mas é conseqüência
de todo o processo.
As adversidades surgidas
contribuem cada vez mais, para que o
administrador se transforme em uma
rocha, em uma fortaleza, pois, como
conseqüência das mesmas, além de se
tornar um portador de resiliência,
vencerá as dificuldades, aprimorando
suas atitudes e comportamentos,
obtendo-se assim, o crescimento.