O medo da violência faz com que cada vez mais moradores da capital paulista -
e de diversas outras cidades - se preocupem em garantir a segurança. E quando a
ação é tomada em conjunto, como em conjuntos de casas e apartamentos, fica menos
caro contratar vigilantes e seguranças-extra. De qualquer maneira, é preciso ter
consciência de que maior proteção é sinônimo de gasto maior com o condomínio.
Conforme Angélica Delgado Arbex, gerente de relacionamento da Lello Condomínios,
é difícil precisar de quanto é esse encarecimento. "Depende da estrutura do
local. Existem construções que têm duas portarias, então serão necessários dois
seguranças. Outras possuem apenas uma", justificou.
Na folha de pagamento
Quando se fala em reforçar a segurança, Angélica lembra que não estão
inclusos equipamentos como alarmes e câmeras. "Esse investimento é momentâneo",
explicou. Dessa forma, quando se trata de contratações de profissionais, como
seguranças, vigilantes e ronda 24 horas, o gasto com a folha chega a aumentar em
30%.
Ocorre que, na média, 40% do dinheiro arrecadado com o pagamento do condomínio
vai para arcar com despesas de funcionários. "Então o impacto é considerável",
adicionou, detalhando que o valor médio da mensalidade em conjuntos
habitacionais é de R$ 550 para a capital paulista. "São cerca de 20 mil
edifícios na cidade", completou.
Divisão dos gastos
A gerente de relacionamento salientou que quanto maior o número de unidades
residenciais no condomínio, menores serão os gastos de manutenção.
"As contas ficam divididas entre mais pessoas. Então, sai muito mais barato
morar em um prédio com vários apartamentos que tenha todos esses aparatos de
segurança do que em um de casas, por exemplo, com sete famílias morando",
finalizou.