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Imóveis - Investir em segurança aumenta gastos com condomínio 

Data: 12/09/2007

 
 

O medo da violência faz com que cada vez mais moradores da capital paulista - e de diversas outras cidades - se preocupem em garantir a segurança. E quando a ação é tomada em conjunto, como em conjuntos de casas e apartamentos, fica menos caro contratar vigilantes e seguranças-extra. De qualquer maneira, é preciso ter consciência de que maior proteção é sinônimo de gasto maior com o condomínio.

Conforme Angélica Delgado Arbex, gerente de relacionamento da Lello Condomínios, é difícil precisar de quanto é esse encarecimento. "Depende da estrutura do local. Existem construções que têm duas portarias, então serão necessários dois seguranças. Outras possuem apenas uma", justificou.

Na folha de pagamento
Quando se fala em reforçar a segurança, Angélica lembra que não estão inclusos equipamentos como alarmes e câmeras. "Esse investimento é momentâneo", explicou. Dessa forma, quando se trata de contratações de profissionais, como seguranças, vigilantes e ronda 24 horas, o gasto com a folha chega a aumentar em 30%.

Ocorre que, na média, 40% do dinheiro arrecadado com o pagamento do condomínio vai para arcar com despesas de funcionários. "Então o impacto é considerável", adicionou, detalhando que o valor médio da mensalidade em conjuntos habitacionais é de R$ 550 para a capital paulista. "São cerca de 20 mil edifícios na cidade", completou.

Divisão dos gastos
A gerente de relacionamento salientou que quanto maior o número de unidades residenciais no condomínio, menores serão os gastos de manutenção.

"As contas ficam divididas entre mais pessoas. Então, sai muito mais barato morar em um prédio com vários apartamentos que tenha todos esses aparatos de segurança do que em um de casas, por exemplo, com sete famílias morando", finalizou.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Adriele Marchesini
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