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Carreira / Emprego - O modelo do gerente de sucesso 

Data: 04/07/2007

 
 

1. “Saem os generais, entram os maestros”. Autoridade x harmonia do conjunto, um instrumento desafinado derruba uma orquestra. Enquanto a autoridade (que exerce o poder) estiver presente, as rotinas aparentemente estarão sendo tocadas. Quando ela se ausentar, a verdade “face da organização surgirá”. Papelada engavetada, decisões adiadas e conflitos não resolvidos.

2. Influência baseada na competência técnica e no conhecimento, não no poder ou caprichos pessoais. Capacidade de exercer o poder x competência técnica/conhecimento. Deve-se investir no autodesenvolvimento e treinar as equipes na QAS – Qualidade do Atendimento e Serviços – para que se autogerenciem, andem sozinhas e sem necessidade de liderança coercitiva (foco no poder da função).

3. Melhorar o relacionamento pessoal para extrair, espontaneamente, dos liderados o seu melhor desempenho. Impor x obter colaboração espontânea. A colaboração espontânea é um processo, passo a passo, que exige disciplina para educar e paciência para esperar que as pessoas consigam elevar seus níveis de competência.

4. "Euquipe x equipe". Não existe equipe de uma pessoa sozinha. Deve-se canalizar as energias na coordenação da equipe e com foco nos resultados. Carregar os negócios nas costas não dá apenas dor na coluna, mas outros sintomas, a partir do esgotamento físico/mental dos “heróis”( sou eu que carrego a empresa na costas), podendo chegar ao fracasso dos resultados (uma visão única e pessoal do mercado pode ser fatal, atualmente).

5. Dar voz (autonomia) aos subordinados ajuda a resolver os problemas na origem, em vez de centralizar decisões e acumular pendências por falta de tempo ou disposição em decidir. Seja como o jogador do meio-de-campo, que faz o passe ao centroavante para marcar o gol.

6. Administrar os conflitos em nível racional x fazer tempestades em copo d''''água. Fragmente os grandes fatos em partes e terá mais facilidade nas soluções. Não faça do conflito um fato maior do que é na realidade, as tempestades têm o seu tempo e podem fazer estragos nas empresas.

7. A equipe não só obedece as orientações do gerente como também repete sua postura profissional. A equipe tem a “cara do seu gerente”. Se o gerente aparecer de bermuda e chinelo de dedos, o colaborador virá de calção e camisa do time de futebol preferido.

8. Usar a TI (Tecnologia da Informação) a favor dos resultados e gerenciar os processos, estoques e informações em tempo real. Ter as informações de hoje, “on-line”(no dia) e não apenas quando for cobrado é um dos caminhos para ter bons resultados nas empresas.

9. Foco nos resultados, sem deixar de observar a qualidade na execução das tarefas. Serviços malfeitos afetam os resultados. Qualidade é fazer certo da primeira vez. Toda função tem atividades que, para serem realizadas, se dividem em tarefas e estas, por sua vez, em movimentos. Fazer bem-feito desde a menor parte de qualquer tarefa é o caminho para bons resultados.

10. Atuar em sintonia com a missão e valores da empresa, influenciando sua equipe a seguir o mesmo comportamento. Dar o exemplo, que sirva de modelo. Atolou o “carro da empresa”, seja o primeiro a descer para ajudar a desatolar, dar o exemplo.



 
Referência: lideraonline.com.br
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