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Saúde - Testículo ectópico e criptorquidia 

Data: 26/06/2007

 
 
O que significam criptorquidia e testículo ectópico?

Durante a gestação, os testículos do feto masculino se formam dentro do abdômen. Logo antes do nascimento, os testículos do menino descem por um canal, chamado canal inguinal, do abdômen para o escroto.

Quando um testículo não faz esse movimento, o termo médico para essa condição é criptorquidismo. Isso significa, grosso modo, testículo escondido.

Outra forma médica de fazermos referência a essa condição é dizendo que esse menino tem testículos ectópicos, ou seja, fora do lugar correto. Um entre cada 125 meninos tem alguma forma de criptorquidismo. Em 10 a 15% dos casos, ambos os testículos são ectópicos. Muitas vezes um testículo ectópico descerá espontaneamente durante o primeiro ano de vida. Após o primeiro ano, contudo, é muito pouco provável que isso venha a ocorrer.

Como se faz o diagnóstico?

Vários exames clínicos podem ser necessários para termos certeza de que o menino tem criptorquidismo e não um testículo retrátil. O testículo retrátil ocupa o escroto, mas ocasionalmente (e temporariamente) retorna ao canal inguinal. Essa condição não requer nenhum tratamento pois normalmente corrige, de modo espontâneo, antes de adolescência.

Quem tem risco de ter criptorquidismo?

Meninos prematuros e aqueles de baixo peso ao nascer (menos de 2500 g) têm um risco aumentado de nascerem com testículos ectópicos. Esse risco é tanto maior quanto menor for a criança.

Como é corrigido?

Na imensa maioria das vezes não é necessário nenhum tipo de tratamento, pois os testículos irão migrar espontaneamente para o escroto. Em algumas situações a criança precisará de injeções de hormônio ou cirurgia. A cirurgia, chamada de orquidopexia, leva o testículo até o escroto e faz a sua fixação lá. Como o tipo de tratamento e a época em que deve ser indicado são decisões que devem ser individualizadas a cada caso, é indispensável o acompanhamento do seu pediatra que, achando necessário, poderá sugerir o acompanhamento simultâneo com um cirurgião pediátrico.

Por que tem que ser corrigido?

O tratamento é necessário por várias razões:
• a temperatura mais alta do corpo pode inibir a produção normal de esperma no testículo ectópico.
• o testículo ectópico é mais suscetível à formação de tumores.
• o testículo ectópico é mais vulnerável a lesões.
• um escroto assimétrico ou vazio pode causar preocupação e embaraço.

Os pais deveriam se preocupar?

O testículo ectópico freqüentemente está associado a hérnias, assim, os pais de meninos nascidos com essa condição devem estar alertas para o surgimento de alguma inchação ou “caroço” na área de virilha do bebê. Uma hérnia que se forme na mesma área onde o testículo descerá poderia danificar o testículo ou então obstruir o intestino. Essa condição vai requerer avaliação médica imediata.

Meninos nascidos com um testículo ectópico têm um risco maior de infertilidade do que os nascidos sem essa condição e, embora tumores de testículo sejam muito raros, meninos nascidos com um testículo ectópico têm uma chance maior de desenvolverem câncer testicular. Quando a criança ficar maior e mais independente, é importante que ela saiba da cirurgia e que deve examinar os testículos periodicamente. O pediatra ou cirurgião pode lhe ensinar como fazer isso. Se o menino notar qualquer irregularidade ou inchaço, ele precisa ser examinado.



 
Referência: dicasdesaude.com
Autor: Dr. Ércio Amaro de Oliveira Filho e Dr. Ércio Oliveira
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