Uma recente pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa especializada em
comportamento e tendências no universo feminino, revelou que as mulheres estão à
frente de 52% das micro e pequenas empresas, representando 41% da força de
trabalho no Brasil.
Dessa forma, os indicadores só aumentam e comprovam que elas atingiram seus
sonhos sem perder a sua essência. Essa particularidade, por sua vez, é adotada
pelos homens no ambiente profissional e usada como qualidade fundamental para um
líder. A competência feminina se mantém valorizada por atributos que podem
aperfeiçoar o trabalho dentro de uma instituição, como a sensibilidade, a
intuição, a compreensão, a paciência, o dinamismo, a inteligência emocional, a
facilidade de trabalhar em equipe e o cumprimento de prazos.
O estudo ainda revela que 35% das mulheres assumiram a administração da casa, o
que pode não ser um dado tão empolgante. A figura da mulher foi culturalmente
moldada como aquela que cuida dos filhos, do marido e dos afazeres domésticos.
Mas lembre-se, a mulher representa muito mais para o país, ela é uma líder e
educadora nata. É ela quem ensina as primeiras palavras ao filho, e é ela que
aconselha o marido nos problemas do dia a dia.
Lady Diana é um exemplo de líder que se destacou mundialmente pelo seu trabalho
humanitário. Dentre algumas de suas qualidades, a simpatia, simplicidade e
sensibilidade são características que fizeram dela a princesa mais querida de
todos os tempos. Diana quebrou regras antes jamais ultrapassadas e levou a
realeza aos subúrbios do Reino Unido. Conhecida como a Princesa do Povo, Lady Di
liderou o envolvimento do Governo britânico ao combate à AIDS. Assim como Diana,
muitas mulheres demonstraram o quanto é importante manter o caráter feminino
para otimizar a gestão de pessoas e alcançar metas.
Assim, não podemos esquecer o quanto a mulher contribuiu para as modificações no
ambiente corporativo, tornando-o mais harmonioso e didático. Vale ressaltar que,
quando citamos características femininas ou masculinas, não é o mesmo que falar
dos sexos. Uma mulher pode ter aspectos masculinos na liderança de uma empresa,
como ser mais racional e focada. O mesmo pode acontecer com o homem, que pode
assumir qualidades como compreensão e apoio, provenientes do sexo oposto.
É importante lembrar que o modelo de liderança ideal tende a ser aquele misto,
com ambas personificações. É preciso que as habilidades de ambos os sexos se
unam para gerar um único modo de liderar, muito mais eficaz e que englobe todas
as características exigidas pelas grandes corporações.