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Negócios / Empreendedorismo - Adeus aos mitos da fidelidade  

Data: 18/06/2007

 
 

Programas de fidelidade são feitos para aumentar a satisfação dos clientes
Claro que é importante atender às expectativas dos clientes, mas o objetivo de um programa deve ser o aumento de valor da base de participantes. Um relatório publicado pela Colloquy, companhia americana especializada em programas de fidelidade, aponta como uma empresa pode conseguir isso. O relatório mostrou uma análise de um grande varejista, que testou cinco programas diferentes. Um deles simplesmente traçou o comportamento de compra de 30 mil clientes em um período de seis meses, sem oferecer descontos, crédito para compra e serviços. Para um segundo grupo foi oferecido um programa de pontos. Para o terceiro, crédito para a próxima compra. O quarto grupo teria acesso a um pacote de serviços com crédito para compras e algumas particularidades, como áreas exclusivas no estacionamento e descontos em empresas parceiras. Já para o quinto grupo, foi oferecido um programa híbrido de pontos, serviços e crédito para compras.

Após o período de testes, todos os programas geraram resultado positivo ao se comparar com o grupo de controle (primeiro grupo). Porém, foi o quinto grupo que claramente gerou mais resultados. Com um composto de freqüência, recência e medidas de valor, a Colloquy viu que os clientes fiéis do varejista retornavam valor acima de 10% em comparação com o grupo de controle.

Este relatório prova que o valor do cliente pode positivamente ser alterado com programas de fidelidade. Programas eficientes podem incentivar gastos incrementais dos clientes, o que pode ser comprovado pelo aumento da popularidade dos programas de fidelidade pagos, como os da Bestbuy, Amazon e Barnes & Noble. No Brasil, a cobrança de taxa de adesão não é muito comum.

Mas é preciso muito cuidado com programas de fidelidade pagos. Muitos conhecedores do mercado dizem que clientes só irão pagar para participar de um programa exclusivo no primeiro ano. Ainda é um grande desafio encontrar a medida certa para a cobrança a partir do segundo ano.

Programas de fidelidade aumentam o valor dos clientes
Muitas empresas, ao desenhar seus programas, não analisam e não consideram o valor atual e futuro dos clientes. A adesão ao programa de fidelidade não garante que o participante gastará mais. Assim, o problema aqui está na “premiação” de clientes que não geraram nenhum valor. Conforme discutido no primeiro mito “um cliente fiel é um cliente de valor”, há clientes que aderem aos programas, porém dão retorno negativo e podem até falar mal da empresa aos amigos.

A Neiman Marcus, empresa de varejo nos Estados Unidos, possui o programa de fidelidade Incircle, com três categorias distintas de cartão e 20 níveis de recompensas. As premiações são bem diversificadas e de acordo com o nível de gastos do cliente. Por exemplo, um cliente que acumula 15 mil pontos poderá optar entre alguns produtos do catálogo, trocar por um cartão-presente de US$ 375 para compras na empresa, por 15 mil milhas da American Airlines ou, ainda, por um LCD da Sony. Com 20 mil pontos, o cliente pode ganhar uma máquina digital, um jantar em um restaurante famoso com direito a caviar e champagne ou US$ 600 para gastar em roupas jeans de uma famosa marca de luxo. Os incentivos não foram criados somente para separar os clientes por valor, mas também para incentivá-los a gastarem mais.

Um outro exemplo de sucesso é o programa oferecido pela Tesco, grande rede de supermercados do Reino Unido. O programa é tão eficiente que seus clientes “defensores”, aqueles que recomendam a empresa a outras pessoas, têm cerca de 60% dos seus gastos com supermercado na Tesco, enquanto os demais consumidores gastam em média 30%.

Discutimos nas últimas três edições do Inside os seis mitos que observamos com mais freqüência no nosso dia-a-dia. Os exemplos que demos foram quase todos de empresas americanas. No Brasil, os programas de fidelidade mais comentados ainda não possuem a profundidade dos exemplos discutidos, porém observamos que o mercado está evoluindo. Já existe mais planejamento nas ações, com um desenho mais apurado e melhor monitoramento de resultados.

Para ser um “líder de fidelidade” não basta ter um programa bem estruturado, é preciso ter uma estratégia de clientes bem definida, uma cultura orientada ao cliente, incentivar os funcionários a ter a visão de cliente e conhecer em profundidade o valor deles, para que seja possível direcionar as ações.



 
Referência: 1to1.com.br
Autor: Fernando Pierry - 1to1
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