Banco / Cheque / Conta - Quer economizar com tarifas bancárias? Siga três orientações simples
Toda a economia é bem-vinda e dinheiro não aceita desaforo. Levando como
premissa essas duas concepções, a regra é identificar quais são os gastos
desnecessários e cortá-los. Um ótimo lugar para se começar essa faxina
financeira, então, é aquele lugar onde fica concentrada a grande maioria da
movimentação do dinheiro: a conta-corrente.
Olhe para as tarifas bancárias. Sutilmente, elas são responsáveis pela mordida
em uma fatia bem grande do saldo no final do mês. E, apesar de não parecer, há
sim como reduzir esse custo, bastando que sejam seguidas três orientações
simples.
Primeira: analise
O primeiro passo é analisar quantas são as tarifas, o valor cobrado em cada uma
delas e o motivo do débito. Pegue dois extratos mensais de sua conta e grife
quantas vezes o banco fez esse tipo de cobrança: saques, transferências, pedidos
de talão, utilização de folhas a mais...
Anote tudo e faça a soma. Mas cuidado: o resultado pode assustar.
Segunda: corte
Dentro desses gastos, quais podem ser cortados? Você não precisa pedir um
extrato a cada semana. Aquele pequeno pedaço de papel custa dinheiro. Uma
alternativa, para quando houver necessidade de consultar o saldo e as
movimentações, é verificar as mesmas informações que são dispostas,
gratuitamente, na página da internet de seu banco.
O mesmo acontece com cheques. Se ele for à vista, por que não utilizar o cartão
de débito? Se for parcelado, use o cartão de crédito. Assim, não se corre o
risco de recorrer à emissão de folhas adicionais - que não são muito baratas.
Conforme dados do Banco Central, a diferença de valores é de até nove vezes, de
banco para banco. A maior cobrança vem do Banco do Brasil : R$ 3,90, por cada
pedido. O menor valor, de R$ 0,43, está no Itaú, com R$ 0,43.
O mesmo vale para saques. Não tire dinheiro do caixa sempre que precisar. O
ideal é já separar um pouco no início do mês para gastos eventuais. Além de não
ter de recorrer ao banco toda vez que acontecer alguma necessidade, você, já no
começo do mês, saberá quanto tem - e portanto, quanto pode - para gastar.
Terceira: busque o melhor
Gastos identificados e excessos cortados, é hora de tentar uma economia ainda
maior. Veja em seu banco quais são as cestas de tarifas disponíveis. Com seu
perfil em mãos, fica fácil descobrir qual se encaixa melhor em sua realidade.
Nesse aspecto, uma economia deve ser dispensada: se uma cesta X oferecer tantas
movimentações (a menos do que você tem após o corte) e outra Y, um pouco mais
cara, fornece possibilidades um pouco acima do que o utilizado, pense bem antes
de ir para o lado que, aparentemente, protege mais o seu bolso.
O motivo? A utilização de recursos adicionais da conta, quando a cesta de
tarifas foi "estourada". Em alguns casos, se não for levado em consideração
quanto custam esses gastos e qual a probabilidade de você usá-los, a conta pode
ser ainda maior.
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