Carro / Veículo - Clonagem chega aos postos; saiba como evitar problemas
Não é apenas ao preço, qualidade e segurança que o consumidor deve prestar
atenção quando vai abastecer seu carro. Alguns estabelecimentos escondem outras
irregularidades para fisgar o motorista desavisado, como é o caso da clonagem de
postos.
A possibilidade, à primeira vista, pode parecer mais uma história saída de um
livro de ficção científica, mas sua ação é mais fácil do que se imagina. Os
clones são aquelas revendas que não compram combustível de bandeiras conhecidas,
mas utilizam em sua fachada cores, símbolos e denominações semelhantes aos
grandes distribuidores.
E isso, não pode.
Obrigações
Conforme a Fundação Procon de São Paulo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP)
determina que os locais são obrigados a vender gasolina, álcool ou diesel da
marca anunciada ao consumidor. Quando optam em comprar os produtos de
fabricantes não-conhecidos, devem deixar claro, na bomba, sua origem.
Ao "imitar" o logotipo de uma revendedora conhecida, adicionou o órgão por meio
de nota, o local pode induzir o motorista ao erro, que crê saber exatamente qual
empresa fabrica o combustível comprado. "A conduta fere direito básico do
consumidor à informação adequada e correta e constitui publicidade enganosa",
explicou o Procon.
Bandeira branca x marca
Mais um ponto que causa dúvida aos consumidores é a diferença entre os postos
que vendem gasolina bandeira branca (sem marca) e os de marcas conhecidas. O
dono do carro deve desconfiar quando não sabe a procedência do combustível?
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São
Paulo explica que o risco, na verdade, não é de abastecer o carro com produtos
pouco conhecidos. O problema consiste no preço empregado pelo local: quando ele
está muito baixo, é melhor desconfiar. Em vez de economizar, a pessoa pode
gastar mais para reparar o veículo danificado por combustível adulterado.
|