Mesmo suas despesas de valor unitário pequeno, porém freqüentes, devem ser
controladas para ficarem bem enxutinhas. É o caso aparentemente inofensivo do
cafezinho que você toma na padaria ou na casa de café. Mesmo custando apenas
R$1,00 o cafezinho também pode acabar pesando no orçamento. Por um lado,
convenhamos: gastar ou economizar R$1,00 não vai resolver o problema financeiro
de ninguém. Mas gastos como esse, que podem parecer desprezíveis se analisados
exclusivamente pelo seu valor unitário, podem levar embora um dinheirão se
chegarem a ter uma freqüência elevada. Vamos fazer umas contas.
Se uma pessoa tomar três cafezinhos pagos por dia, considerando que o mês
tenha 30 dias, a conta mensal ficará em 3 cafezinhos X 30 dias X R$1,00 = R$90.
Fazendo a projeção desse gasto para um ano, ficaremos com R$90 X 12 meses =
R$1.080 por ano. Pois é isso mesmo: mais de mil reais gastos anualmente só com o
cafezinho na padaria! Parece muito dinheiro, já que dá, por exemplo, para
comprar muitas coisas. E então, vale a pena ou não ficar de olho também nos
pequenos gastos como o cafezinho?
Não digo que o sujeito deva simplesmente parar de tomar essa saborosa bebida.
Mas será que não dá para diminuir a freqüência desse gasto, tomando o cafezinho
somente naqueles momentos em que o prazer de saboreá-lo realmente compensa? Será
que não dá para evitar os cafezinhos desperdiçados, displicentemente largados na
xícara para esfriar? É lógico que dá! Isso é o que eu chamo de “enxugamento
inteligente”, procurando “cortar a gordura sem cortar a carne”.
Bem, se você está realmente disposto a tirar seu orçamento pessoal e familiar
do vermelho, fique ligado nos próximos boletins com dicas de como enxugar seus
gastos freqüentes e também seus gastos eventuais.