Economizar / Poupar - Geladeiras: frost-free são práticas, mas têm custo elevado
As geladeiras que não precisam ser descongeladas
regularmente, as frost-free, tornaram-se as líderes de mercado. Mas o
consumidor deve ficar atento, porque aderir à praticidade pode custar caro.
As geladeiras frost-free consomem o dobro de energia que as tradicionais.
Mas será que vale a pena dispensar o trabalho de descongelar um refrigerador por
um custo tão elevado? Abaixo estão algumas verdades sobre as frost-free e
quais são os custos de ter este eletrodoméstico.
Volume Interno
Segundo um teste realizado pela Pro Teste, que analisou as quatro maiores marcas
do mercado: Brastemp, Consul, Electrolux e GE, a diferença entre o volume
interno anunciado pelas fabricantes das geladeiras e o volume útil ultrapassou
os 40% nos modelos das quatro marcas pesquisadas.
O estudo identificou que a área que o consumidor dispõe para distribuir seus
alimentos chega a ser até menos da metade do espaço anunciado pelos fabricantes.
Por isso, você pode estar pagando caro pela geladeira.
Teste do consumo
O ideal é que uma geladeira consuma 0,2 a 0,3 quilowatt-hora ao mês para cada
100 litros de sua capacidade. Porém, todas elas são verdadeiras consumidoras de
energia e ficam perto dos 20 kWh/mês para cada 100 litros, segundo levantamento
da Pro Teste.
Em comparação com as geladeiras cycle defrost de duas portas, as
frost-free consomem praticamente o dobro. Por isso, se você for comprar uma
geladeira, saiba que, levando em conta que ela dure 10 anos, em relação a
consumo de energia versus valor da conta de luz, ela pesará em seu bolso
mais de R$ 400 por ano.
Preços variam
A Pro Teste coletou preços para os refrigeradores testados em 324
estabelecimentos de dez cidades em todo o país. A menor diferença entre os
preços mais caros e mais baratos para a escolha certa, considerada pela
instituição, foi de R$ 260 em Porto Alegre, enquanto a maior chegou a R$ 730 em
São Paulo.
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