Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Imóveis - O que você precisa saber antes de comprar um imóvel 

Data: 22/09/2008

 
 

Cuidado: certos detalhes não podem ser esquecidos na hora de comprar uma casa. Conheça e entenda os financiamentos para fazer o melhor negócio

A sensação de entrar numa casa recém-adquirida é indescritível. Mesmo que alguém já tenha vivido nela. A prazerosa tarefa de mobiliar e decorar cada ambiente nos enche de expectativas e até nos passa a idéia de um outro começo. Não importa se isso já aconteceu uma ou duas vezes na vida.

A alegria é sempre a mesma. Mas, antes de você colocar os pés naquele espaço que freqüenta assiduamente seus sonhos, saiba que é preciso se planejar e conhecer como os financiamentos atuam. Caso contrário, você pode entrar numa fria e ficar, literalmente, sem eira nem beira. “É um erro as pessoas acreditarem que a compra de um imóvel é um negócio fácil.

Até porque o país ainda não tem uma política habitacional”, afirma Amauri Bellini, presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). Ele garante que, por causa da desinformação, a maioria acaba se aventurando e se comprometendo com parcelas impossíveis e altos juros.  

Por isso, a principal orientação dos especialistas é que as prestações jamais ultrapassem 20% da renda familiar. Confira, a seguir, os tipos de financiamento mais comuns e escolha o seu.

Na prática

O consórcio para um imóvel de R$ 100 mil funciona assim: valor das parcelas no primeiro ano, R$ 695,12; valor das parcelas no segundo ano,

R$ 730

Consórcio

O sistema é o mesmo usado no consórcio de automóveis. As parcelas são reajustadas anualmente de acordo com o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC). A taxa fica em torno de 5% ao ano. “Quem quer adquirir um imóvel de imediato deve optar mesmo por um financiamento comum. Agora, se a compra for programada, o consórcio tem se mostrado uma ótima opção, por não apresentar taxas de juros”, afirma o gerente da Porto Seguro Consórcio, Fábio Braga.

Os valores das cartas de crédito variam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil. Com ela em mãos, você negocia o imóvel de sua preferência e continua pagando as parcelas de sua nova casa, agora já morando nela, sem pagar aluguel. Prepare-se, entretanto, para esperar. Isso porque, como nos nossos velhos conhecidos consórcios de automóveis, a carta de crédito só vai chegar às suas mãos por meio de sorteio, por lance ou pelo pagamento do valor total.
 

Com a construtora

Na maioria dos casos essa transação acontece em parceria com os bancos. É o tipo de financiamento que dá maior liberdade de negociação entre empresa e compradora, incluindo prazos e valores. Mas os especialistas alertam: a construtora , para fazer isso, pega emprestado o dinheiro dos bancos e a garantia é a hipoteca. Em outras palavras, se a empresa deixar de pagar o banco, o imóvel é hipotecado. Como a casa ou apartamento oferecido é sempre novo, sua venda é feita quando ele ainda está no chão.

Atenção: até receber as chaves, as parcelas são menores, corrigidas pelo INCC. Depois elas sobem e passam a ser corrigidas pelo IGPM mais 1% de juro ao mês.

Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

É o financiamento mais utilizado no Brasil. Se optar por ele, você pode, inclusive, usar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança.
 

A negociação é feita entre quem compra e o banco, mas exige aprovação de crédito. Além disso, o valor que o banco se propõe a financiar varia de acordo com a renda do interessado. As taxas de juros são limitadas em, no máximo, 12% ao ano.

Veja uma simulação

Um financiamento pelo SFH para um imóvel de R$ 100 mil fica assim:

 

Taxa de juros (nominal); 9,57% ao ano;

Valor do financiamento; R$ 80 mil;

Prazo de pagamento, 180 meses (15 anos); juros pagos anualmente,

R$ 638.

Parcelas

São sempre decrescentes. Assim, a primeira é de R$ 1.154,44. A 13º é de R$ 1.137,62. A 73º é de R$ 1.023,83. A partir da 169º vai para

R$ 748,05 /mês.


Imobiliário (SFI)


É feito através de uma instituição financeira. No entanto, o banco exige comprovação de renda e a prestação não deve ser maior do que 20% da renda do comprador. O imóvel também fica alienado, ou seja, somente é passado para o seu nome após a quitação do valor total. Por outro lado, o financiamento é possível para imóveis novos e usados.


Para imóveis usados, o financiamento é parcial, ou seja, de 80% do valor total

Carteira Hipotecária


Na prática, é semelhante ao SFH. A única diferença está na taxa de juros que gira em torno dos 16% ao ano. É vantajoso só para quem quer comprar um imóvel de alto valor – pois não há limite como nas outras opções de financiamento.


Assim como no SFH, apesar de na assinatura do contrato você assumir a condição de proprietária, o imóvel fica hipotecado ao banco como garantia do empréstimo.


Taxa de amortização

Todo financiamento de imóvel exige que o comprador (você, no caso) e a empresa (instituição financeira ou construtora) escolham o tipo da taxa que vai estabelecer como serão calculadas as prestações e o abatimento do saldo devedor. A taxa de amortização mais utilizada no Brasil é o Sistema de Amortização Constante (SAC). Depois vêm a Tabela Price e o Sistema de Amortização Crescente (Sacre).

 

1. No SAC as primeiras parcelas serão sempre as mais altas e a amortização do saldo devedor é constante. Ou seja, cada parcela que pagar vai abater o que você deve no total. Depois de determinado período, um recálculo da dívida é feito, considerando apenas o saldo devedor.


2. O Sacre é idêntico, mas o recálculo da dívida é sobre o valor total do imóvel.


3. A Tabela Price é gelada, pois a correção das parcelas é calculada por meio de juros compostos, proibidos por lei. O método obriga o pagamento dos juros antes da quitação da dívida. Ou seja, caia fora desta. (Fonte: ABMH)

Antes de assinar o contrato, saiba que::

1. Se você vai fechar um financiamento com uma construtora, procure visitar outros apartamentos da empresa para avaliar a qualidade da construção, do material utilizado e do acabamento. Além disso,
as construtoras precisam anexar ao contrato um documento chamado Memorial Descritivo. Ele informa os materiais que serão usados (áreas externa e interna). Se houver distorções você poderá reclamar.

2. Outra dica é guardar todo e qualquer informe publicitário. Assim, você poderá provar o que foi prometido.

3. Os bancos aceitam recursos do FGTS desde que sejam utilizados no pagamento de parte do valor da compra, para a liquidação da dívida do saldo devedor ou pagamento de parte do valor das prestações.

4. Para evitar dores de cabeça (e de bolso também) é importante verificar se há algum processo contra a empresa. E pedir todas as certidões negativas de praxe.

5. Após assinar o contrato, fique de olho nos valores do saldo devedor (esse direito, aliás, é assegurado por lei) e quando a dívida for quitada exija a baixa da hipoteca.

 


 
Referência: itodas.uol.com
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :