Para evitar aquela dor de cabeça inesperada, Luciano Imperatori dá algumas
dicas. “Na hora de escolher um terreno, a pessoa deve verificar toda a
infra-estrutura: zoneamento da região, que especifica o tipo de edificação do
bairro - residencial ou comercial; redes de esgoto e água encanadas e de
eletricidade; analisar o possível comprometimento do solo (por exemplo, a
existência anterior de um depósito de lixão); consulte o código de edificações e
a lei de uso e ocupação solo, para evitar processos judiciais e até uma
condenação que exija a demolição total do imóvel ou parte deste; problemas de
enchentes; observar os estilos de construções mais próximas (em muitas áreas, as
prefeituras determinam padrões, principalmente se for em condomínios
residenciais fechados); existência de feiras livres e presenças de bares e
restaurantes que podem gerar ruídos e trânsito em excesso.” ressalta o
arquiteto.
Depois de comprado o terreno, o proprietário deve-se informar das documentações
exigidas pela prefeitura da cidade antes de iniciar a obra. Em seguida, é
sugerida a contratação de profissionais gabaritados para dar seqüência no
processo. Para residências de pequeno ou médio porte, deve-se contratar um
arquiteto ou um engenheiro habilitado pelo CREA – Conselho Regional de
Engenharia Arquitetura e Agronomia. Porém aconselha-se, antes de contratar
qualquer profissional, é necessário que o proprietário consulte obras e
questione clientes antigos do arquiteto para averiguar suas capacidades e
idoneidade.
É válido lembrar a importância de um profissional na construção, pois muitas
vezes há a resistência do proprietário, por acreditar que irá onerar o custo de
sua obra. Mas segundo Imperatori na verdade, a situação é contrária. Por não ter
um conhecimento técnico, os gastos podem aumentar, principalmente na compra de
materiais desnecessários e ou excessivos ou até a reconstrução de parte da obra
e por lei, toda construção nova exige um projeto de arquiteto que deverá ser
apresentado à subprefeitura para análise e aprovação.