Saiba o que considerar na hora de
escolher o investimento.
Bovespa também oferece informações para iniciantes
A bolsa de valores é o espaço onde são negociadas ações e outros papéis de
empresas de capital aberto. Para comprar e vender ações é preciso contratar um
banco ou uma corretora credenciada, pois só essas instituições têm autorização
para negociar na Bovespa.
Quem compra uma ação compra uma parte de uma empresa. É, por isso, um
investimento de risco: se a empresa cresce, o investidor ganha. Por outro lado,
se a empresa tiver prejuízo, quebrar ou até mesmo se houver um boato negativo
sobre ela no mercado, suas ações perdem valor e o investidor perde dinheiro.
Dois fatores devem ser considerados na hora de escolher um investimento:
valor disponível para aplicação e o qual risco você está disposto a correr.
Ao escolher o investimento, observe a rentabilidade do mesmo nos anos
anteriores. Mesmo não sendo garantia de rentabilidade futura, é um bom
indicativo (o gerente do banco pode mostrar esses números). Não deixe de
verificar a taxa de administração cobrada pelos bancos e corretoras, que pode
chegar a 4%.
Tenha em mente que o mercado de ações é um investimento de longo prazo. Isso
significa que, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, melhores são as
chances de obter um bom rendimento. Segundo Crivelaro, um prazo razoável é a
partir de cinco anos. Se você quer investir e tem uma meta, como a compra de uma
casa ou um carro, a bolsa de valores pode não ser a melhor opção. A menos que
você tenha paciência para resgatar o dinheiro.
Quem tiver interesse em investir em ações deve procurar se manter informado
sobre o assunto. Além de acompanhar as notícias do G1, uma boa
fonte de informações é o site da
Bovespa. No mesmo site,
é possível encontrar uma lista das corretoras habilitadas a operar no mercado de
ações e se inscrever em cursos gratuitos sobre o mercado.