Dicas para economizar nunca são demais. Principalmente no que diz respeito a
material escolar: convencido pelos pequenos, muitos pais acabam gastando até 50%
a mais para comprar aqueles itens da moda.
Antes de qualquer coisa, pesquise. E uma boa opção para fazer isso, com o máximo
de comodidade possível, são os sites de busca, que colocam à disposição
informações sobre preços de produtos que podem ser encontrados tanto em lojas
físicas quanto virtuais.
Lojas de bairro x grandes redes
Outra opção é avaliar a venda no atacado, indicada para quando os pais se
juntarem para comprar material em maior quantidade por um preço menor. Mas, para
quem prefere fazer as aquisições sozinho, vale olhar para aquele pequeno bazar
do bairro, onde os preços podem ser menores do que o das grandes redes.
As orientações são do economista Marcos Crivelaro, professor da Faculdade de
Informática e Administração Paulista (Fiap). De acordo com o docente, mesmo com
a possibilidade de se olhar para o mercado alternativo na hora de fazer a
compra, em toda regra há uma exceção.
"Com a concorrência, são comuns casos de grandes estabelecimentos do ramo
oferecerem descontos sobre seus principais produtos ou um desconto linear sobre
o valor total", afirmou.
Evitando a grife
Além disso, o economista também orienta que, sempre que possível, os pais devem
evitar material de grife ou enfeitado com personagens de desenhos famosos,
porque seu preço normalmente é 50% maior.
"Produtos como colas, tintas e fitas adesivas merecem atenção especial. Eles
devem conter informações claras e precisas, em português, a respeito do
fabricante", disse, lembrando que também devem ser dispostas informações
técnicas sobre composição, condição e armazenamento, prazo de validade e riscos
à saúde do consumidor.
"Surgindo a necessidade de trocar o material, é necessário ter em mãos a nota
fiscal de compras", adicionou.
Fabricantes nacionais
E, já que o assunto é marca, fabricantes nacionais podem - e devem - ser
privilegiados na hora da escolha dos itens. "Os pais têm a garantia de materiais
atóxicos e adequados à legislação nacional", justificou Crivelaro, lembrando que
a atenção especial deve ser com lápis, caneta e borracha.
"Esses materiais estão, literalmente, na boca das crianças."