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Investimentos / Fundos - Debêntures: confira os passos do processo de emissão destes títulos 

Data: 30/05/2007

 
 

Opção para aqueles que querem investir em renda-fixa e financiar o setor privado, a emissão de debêntures tem apresentado expressivo crescimento, trajetória que deve continuar nos próximos anos, quando, inclusive, o instrumento deve ganhar mais popularidade entre os investidores de menor porte.

Como não são tão conhecidas como as ações ou os títulos emitidos pelo Governo, é natural que muitos ainda desconheçam ou saibam muito pouco sobre debêntures. Quem está neste grupo e quer saber mais sobre o produto, pode pesquisar suas formas, rendimentos e liquidez, por exemplo.

Mas, além destes aspectos, para conhecer ainda mais o mecanismo, nada melhor do que saber de onde ele vem ou em outras palavras, como se dá seu processo de emissão. Isso revela, por exemplo, o importante papel do coordenador e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Oferta pública ou privada?
Todo o procedimento começa com uma decisão dos acionistas ou do conselho da empresa: captar recursos no mercado de capitais através da emissão de debêntures. Depois disso, é preciso estabelecer as condições desta emissão, formar uma idéia dos moldes que são interessantes para a empresa.

Aqui chega um ponto que pode levar a dois caminhos. A empresa deverá providenciar a colocação pública ou privada das debêntures. Se for definida a realização de uma oferta pública, a empresa terá que definir um agente fiduciário e um intermediário.

Assim, o passo que segue é escolher uma instituição financeira, ou seja, um banco de investimento ou um banco múltiplo, uma corretora ou distribuidora de títulos de valores mobiliários para, na condição de coordenador líder, estruturar e coordenar todo o processo de emissão.

Oferta pública: CVM é maior proteção ao investidor
Além disso, para realizar uma oferta pública de debêntures a empresa precisa ter registro de companhia aberta junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ou seja, se a instituição ainda não possui, precisará encaminhar pedido de registro de companhia aberta, além do de emissão de debêntures.

O registro de emissão de debêntures fornecerá aos interessados as informações básicas sobre a oferta, tais como características, volume, preços e forma o que, aliado aos dados da empresa emissora, devem permitir que o investidor tome uma decisão de investimento adequada.

Coordenador também é responsável pelas informações
Atendidos estes critérios, caberá ao coordenador da oferta preparar as documentações, formar consórcios de distribuição, realizar as apresentações (road shows) e providenciar a colocação dos títulos junto aos investidores.

O interessante é que, além de ser responsável por operacionalizar o processo, o coordenador também é responsável por verificar se as informações prestadas pela emissora são fidedignas e suficientes para que os investidores tomem suas decisões.

Distribuição privada
Agora, se a empresa pretende realizar uma emissão privada, ou seja, colocar os títulos entre os próprios acionistas ou então entre investidores previamente contatados, a operação não é submetida à aprovação da CVM, embora ainda seja exigida a prestação de informações ao órgão. Neste caso, a distribuição e administração do processo ficam a cargo do próprio emissor.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Fernanda Senra
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