Além das diferenças naturais entre homens e mulheres, a forma
como cada um de vocês dois se relaciona com o dinheiro é fruto do que aprenderam
com seus pais, vivenciaram em família e eventualmente experimentaram como
adultos. Agora que formaram uma família, é importante que discutam estas
diferenças. Caso contrário, além de colocar em risco a sua relação, vocês podem
comprometer a forma como ensinam seu filho a lidar com o dinheiro.
Em seu livro "Casais e dinheiro", Victoria Collins, que além de consultora
financeira também possui PHD em psicologia, afirma que as pessoas atribuem um
dos quatro significados ao dinheiro: liberdade, segurança, poder e amor. A forma
como cada um de nós utiliza o dinheiro é, segundo Collins, reflexo do
significado que atribuímos ao dinheiro.
Aprenda a ceder e compartilhar
Não é difícil ver que pessoas que encaram o dinheiro de forma distinta podem
enfrentar dificuldades na hora de compartilhar sua vida financeira. Se, para
você, dinheiro significa amor, é provável que queira comprar tudo o de melhor
para o seu bebê.
Esta postura pode entrar em conflito com alguém que atribua ao dinheiro o
significado de segurança. Para ela, ao invés de gastar com a decoração do quarto
do bebê, vocês deveriam estar investindo no futuro do seu filho.
Casal deve definir prioridades
Estas diferenças muitas vezes se refletem na forma de definir prioridades.
Porém, é difícil acreditar que vocês não concordem que a segurança financeira do
seu filho seja fundamental. Leve isso em consideração na hora de decidir sobre
um gasto.
Pense que o que está gastando hoje, significa guardar menos para o futuro dele.
Aos poucos, vocês vão perceber que não é preciso concordar com tudo, mas que é
fundamental saber ceder e, sobretudo, compartilhar decisões.
Afinal, a forma como vocês dois conversam e planejam suas decisões financeiras
também terá uma grande influência na formação dos valores financeiros do seu
filho. E isso é um presente que não tem preço.