As principais ações realizadas pela área de gestão de capital humano:
recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho,
remuneração e benefícios, pesquisa de clima e implantação de projetos de
melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho, entre outros fatores,
devem contribuir para a realização das metas organizacionais.
Um de seus principais "produtos" é a garantia de que a empresa possa
construir um conjunto de talentos humanos, identificado com sua missão, seus
valores e visão de futuro e, portanto, disposto a ajudá-la a atingir seus
objetivos com lucro e responsabilidade social, podendo cumprir seus compromissos
tanto com sua clientela (externa), quanto junto a sua equipe de trabalho
(clientes internos).
Desenvolver a missão e a visão faz parte do planejamento da organização, que
se divide em três tópicos a serem trabalhados: operacional, tático e
estratégico. O estratégico é pensar a empresa cinco, dez, vinte, trinta anos à
frente. Deve-se conhecer a técnica de desenhar cenários e prospectar o que pode
acontecer no seu mercado. Um artigo interessante para isso é o material de
Miopia em Marketing, escrito por Theodore Levitt.
O planejamento tático significa chamar todo o pessoal no mês de outubro ou
novembro e planejar o que vai acontecer no próximo ano. Para isso usamos o BP -
Balanço Patrimonial (Bens, direitos e obrigações) e o DR - Demonstrativo de
Resultado.
O operacional significa caminhar no dia a dia para que o planejamento possa
ser atingido. Para que o mesmo aconteça, o envolvimento de todas as áreas
(marketing, finanças, produção, Rh etc.) é fundamental. Elas precisam interagir
e ter uma linguagem semelhante para buscar os mesmos objetivos.
Um processo de recrutamento de pessoas visa pesquisar, dentro e fora da
organização, candidatos potencialmente capacitados para preencher os cargos
disponíveis, sendo que um recrutamento inadequado pode trazer diversos
prejuízos, entre os quais um alto índice de rotatividade de pessoal ("turn
over"), um aumento substancial nos custos e um ambiente de trabalho
comprometido, com funcionários pouco qualificados para o pleno exercício de suas
funções.
Empresas preocupadas com seus colaboradores conseguem demonstrar que o custo
de melhorias na verdade não é e nunca foi um custo, mas sim um investimento.
Investir em pessoas significa colher resultados no curto, médio e longo
prazos. Pois pessoas dão retorno desde que se sintam comprometidas com o
negócio. Esse compromisso é algo que deve ser conquistado pelos executivos que
são eficientes e eficazes.
Muitos executivos não percebem a importância de lidar com pessoas, afinal
eles são o capital intelectual e fazem a diferença em todo e qualquer negócio.