Assim como eu, muitos estão começando a formar sua carteira de investimentos
visualizando uma estabilidade financeira para daqui 10, 15, 20 anos ou mais
aonde será possível ao menos manter seu padrão de vida apenas com os rendimentos
destas aplicações. Para atingir tais objetivos, devemos concordar que o
"policiamento" deve ser feroz e constante para não tropeçarmos no meio do
caminho, mas até que ponto nos policiarmos? Qual é o momento de dizer: - Espera,
estou indo longe demais! ? Como estou agindo no hoje, será que terei vigor para
gozar dos benefícios que terei com os rendimentos daqui a alguns anos?
Diante destas indagações e tabelas desenvolvidas com os aportes mensais x
rendimentos x inflação, cheguei à conclusão de que devemos ser firmes sim em
nosso propósito, porém não podemos estabelecer uma relação "emocional" com o
rico e suado dinheirinho aplicado, este deve ser visto como um complemento a
outras ou outra fonte de renda mensal, ex. "aposentadoria, pró-labore,
dividendos etc.". Pois ao contrário do que muitos autores de livros comentam não
é tão simples encontrar aplicações que lhe tragam grandes rendimentos mensais
após descontarmos a mordida da inflação, IR, taxas de custódia e administração.
Será que realmente estamos aproveitando e sabendo conduzir a nossa vida
abrindo mão de parte do ordenado? O que estou querendo alertar, caro leitor, é
que devemos considero tão importante quanto aos aportes mensais, nossa
alimentação, nosso lazer, nossas férias, nossa mente e espírito, enfim, nossa
principal saúde não é a financeira, conheço pessoas que passaram mais de 20 anos
tão regradas que formaram um "palácio" que hoje está vazio por não terem amigos
para compartilhar dessa riqueza, nem saúde para brindar a vida e a alegria em
viagens e confraternizações.
Pensem nisso na hora de planejar seu futuro financeiro, primeiro se pensa no
hoje e no ontem, para então pensarmos no amanhã.
Saúde e sucesso a todos.