Quando se fala em castigo, a maior parte das pessoas pensa em pais corrigindo
os filhos ou em professores punindo alunos. São raros aqueles que pensam em
castigo dentro do ambiente corporativo, já que se trata de pessoas adultas que
sabem das funções na organização.
Contudo, de acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital,
Ariadne Tomczak, a prática do castigo nas empresas é comum, apesar de não ser
ideal, podendo ter consequências diferentes das desejadas pelos gestores.
Isso porque, em vez de incentivar, tais ações podem acabar desmotivando.
Como funciona?
Diferentemente do que acontece em outras fases da vida, nas empresas, o
castigo se dá por meio de tarefas extras ou desnecessárias e acontece quando o
profissional tem uma atitude diferente daquela que se espera dele ou não atinge
as expectativas.
“Geralmente, o castigo nas empresas se dá quando o colaborador é obrigado a
fazer tarefas que não são veiculadas à função ou mesmo desnecessárias, sem
importância para a empresa naquele momento”.
Como punição, explica Ariadne, também é comum que o profissional acabe sendo
prejudicado em sua avaliação de desempenho, por conta de comportamento negativo
pontual.
“O líder que recorre a esses artifícios demonstra certa imaturidade. Quando
algo negativo acontece, ele deve tentar entender o que ocorreu, conversar e
direcionar o profissional. Um grande líder deve sempre estar atento e aberto
para os profissionais”.