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Cambio - Mudança de área dentro da empresa pode ser positiva, mas adaptação é essencial 

Data: 12/10/2011

 
 
Sair de uma equipe e passar a integrar outra na mesma empresa exige do profissional mais flexibilidade para lidar com os novos colegas e, principalmente, com as novas tarefas e desafios que lhe serão dados dali em diante. A migração de funcionários entre os departamentos é comum e nem sempre, ao contrário do que muitos pensam, negativa.

A troca de área na empresa pode ocorrer por diversos fatores. De maneira geral, o profissional muda de área por sua iniciativa ou por iniciativa do seu líder. “Muitas vezes, ele ingressa em uma empresa para custear sua formação e depois ele muda para sua área de especialização na mesma empresa”, explica a professora de Gestão de RH da Veris Faculdades, Mariangela da Costa Pettinari Penna Maglioni.

Para o sócio da Search RH Consultoria em Recursos Humanos, Marcelo Braga, outro motivo que pode levar o profissional a pedir a transferência de área é a aptidão e o alinhamento ao seu próprio objetivo de carreira. “Dependendo do objetivo dele, a troca é um caminho que ele tem para crescer, para ter uma visão maior da empresa e para alcançar o que quer”, afirma Braga.

Nos casos em que os líderes pedem a transferência, os motivos variam desde a perda de desempenho do profissional até o fato de ele estar sendo preparado para assumir mais responsabilidades. “Hoje, as empresas vêm buscando a retenção dos seus talentos e, para isso, elas identificam potenciais”, afirma Mariangela. E para a identificação desses potenciais, as empresas estimulam as mudanças constantes de área, a fim de analisar em qual o profissional melhor se encaixa.

A empresa também pode requerer a mudança do profissional por outros motivos. “Às vezes, ele não rendeu o tanto que poderia render em um departamento e a empresa decidiu pela mudança”, considera Braga. Outras questões estão ligadas às migrações, como a própria reestruturação da empresa.

Adaptações
Independentemente dos motivos, os especialistas consultados ressaltam que as mudanças são comuns na rotina do mercado de trabalho e podem ser bons trampolins para a carreira dos profissionais. A grande questão, porém, é o grau de dificuldade que os profissionais têm ao se adaptar a sua nova rotina.

Para Mariangela, existem empecilhos quando um gestor muda de equipe. “Ele pode enfrentar resistência, por não ter vindo da própria equipe”, ressalta a professora. Contudo, os especialistas afirmam que mudanças de áreas são mais recorrentes entre profissionais mais operacionais e que não ocupam cargos de gerência.

A professora explica que a entrada de uma pessoa diferente dentro do grupo gera uma ação a que ela denomina de tormenta. “A tormenta desestabiliza o grupo para gerar uma nova dinâmica. Essa nova pessoa gerará uma concorrência interna maior”, explica. É nesse ponto que o profissional que migrou pode sentir dificuldades, porque essa competição pode chegar a um nível negativo.

Contudo, para a professora, não necessariamente esse leve embate é ruim. “Em todo processo desse tipo, há uma queda na produtividade do grupo. Isso já é esperado”, afirma. O que não é esperado é um recuo contínuo na performance e também uma resistência de longo prazo dos novos colegas. É nessa hora que o profissional deve ter paciência para não passar uma imagem equivocada.

“Ele precisa entrar nessa nova equipe como se estivesse entrando em uma nova empresa”, aconselha Braga, da Search. “Muitas vezes, ele chega na equipe com a imagem de alto talento, mas quando chega na equipe nova ele pode não se mostrar tão bom assim. É um momento de avaliação”, afirma o especialista.

Justamente por isso, os profissionais que estão entrando em outra equipe, ainda que conheçam muitas pessoas e saibam exatamente o que devem fazer, precisam se atentar para as novas dinâmicas. “É preciso manter o profissionalismo. O que era de outra área você mantém na outra área”, diz Braga. “Fique mais preocupado em entender a nova dinâmica e buscar os resultados”.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Camila F. de Mendonça
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